O deputado Adelino Follador (DEM) cobrou ontem do governador Confúcio Moura a extensão da gratificação concedida aos professores pelo efetivo exercício da docência nas escolas estaduais ou no Centro de Ensino de Jovens e Adultos (CEEJA), que atuem na formação dos presos e lecionem nas unidades prisionais do Estado.
Com este objetivo o deputado protocolou nesta terça-feira (22) indicação ao governador Confúcio Moura, com cópia aos titulares das secretarias de Justiça e Educação, cobrando o imediato encaminhamento à Assembleia Legislativa do competente projeto de lei para corrigir esta distorção funcional, já que atende a um grupo de professores em detrimento de outro.
Segundo o deputado alguns poucos professores, aqueles que atuam nas escolas que funcionam dentro dos presídios já recebem esta gratificação, mas a maioria não tem o mesmo benefício e correm risco ainda maior, tendo em vista que são expostos a condições de grande periculosidade sem os mesmos recursos dos demais.
O deputado explicou que esses professores que atuam nos presídios, para exercerem o seu mister, por medida de segurança do sistema, são trancados juntos com os presos enquanto duram as aulas, situação que precisa ser reconhecida pelo poder públicos (SEDUC), e exemplarmente corrida com a extensão de todos os direitos e garantias.
Em sua justificativa, Follador disse que a extensão dessa gratificação, na verdade, é uma medida de justiça, já que esses professores realizam o nobre trabalho de ressocialização e educação de presos, na expectativa de dar direção e uma vida melhor a tantos que vivem privados de liberdade, para que voltem bem ao convívio de suas famílias e da sociedade.