Sempre envolvido com a luta pela conservação e reconstrução da BR-319, pela importância da rodovia no processo de integração e desenvolvimento da Amazônia Ocidental e pelo potencial produtivo da região, o deputado Adelino Follador (DEM) que integra a Caravana em sua defesa, disse ao chegar em Humaitá (AM), que o Brasil terá grande prejuízo se abandonar a obra no estágio em que se encontra.
Segundo o deputado, é inexplicável a posição do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) em relação às obras de manutenção e recuperação estrada. Follador justificou observando que não se trata de uma nova obra, e que a rodovia existe há décadas, e que embora mal conservada (abandonada) continua sendo usada em todo seu percurso como única e relevante alternativa para a economia e integração de todos os povos que habitam sua margem e aos pontos que une – Porto Velho e Manaus.
Além da importância social que a ligação por terra com a cidade de Manaus representa, Follador chamou a atenção para os aspectos econômicos que a obra encerra. Segundo ele, olhando apenas para a pequena faixa territorial rondoniense nos limites com o Amazonas, é possível constatar uma efervescência produtiva de alta produtividade de grãos (soja e milho, principalmente) e de gado de corte e peixe com expressiva importância para a economia de Rondônia. Do lado do Amazonas, boa parte da economia e o projeto de desenvolvimento da região passa obrigatoriamente pela BR-319.
Para o deputado não há como negar a importância da rodovia, pela influência da Zona Franca de Manaus nos negócios da região, e agora, entre outras oportunidades, com implantação da Zona de Processamentos de Exportações (ZPE) de Porto Velho, que certamente vai movimentar a economia rondoniense pela hidrovia do Rio Madeira e pela própria BR-319. “Por isso é que esta caravana passou a ter caráter oficial, para que o Governo Federal e suas instituições atentem para a importância desta obra e lhe dê prioridade de execução”, disse Follador.