Manifestantes cobravam a saída do presidente da Câmara do cargo.
Cerca de mil pessoas, em sua maioria mulheres, se reuniram na noite desta quarta-feira (28), no Centro do Rio, para protestar pelos direitos da mulher. Diversos grupos organizados e coletivos femininos levantavam bandeiras a favor da legalização do aborto e da saída do presidente da Câmara dos Deputados, deputado Eduardo Cunha.
Os manifestantes se concentraram em frente à Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro antes de sair em passeata. Por volta das 18h, a Avenida Rio Branco foi interditada pelos manifestantes, que caminharam em direção à Cinelândia. O tráfego de veículos na via ficou interrompido por cerca de 25 minutos.
O grupo critica a recente aprovação pela Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados, em 21 de outubro, do projeto de lei (PL) 5069/13, que modifica a lei de atendimento às vítimas de violência sexual. Idealizado por Cunha, o PL criminaliza a propaganda, o fornecimento e a indução ao aborto e a métodos abortivos.
A lei ainda precisa ser votada no plenário da Câmara dos Deputados e, se aprovada, vai ao crivo do Senado.
O grupo critica a recente aprovação pela Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados, em 21 de outubro, do projeto de lei (PL) 5069/13, que modifica a lei de atendimento às vítimas de violência sexual. Idealizado por Cunha, o PL criminaliza a propaganda, o fornecimento e a indução ao aborto e a métodos abortivos.
A lei ainda precisa ser votada no plenário da Câmara dos Deputados e, se aprovada, vai ao crivo do Senado.
Um homem, que não foi identificado, gritou palavras de ordem contra o grupo para tentar defender o projeto de lei criticado pelos manifestantes. No entanto o grupo cantou “machista, machista, a América Latina vai ser toda feminista”. Para evitar confusão, a Polícia Militar acompanhou a retirada do homem do local.
Acusada de formação de quadrilha durante protestos violentos no Rio de Janeiro, Elisa Quadros Pinto Sanzi, conhecida como Sininho, estava entre os manifestantes. Ela chegou a ser proibida pela Justiça de participar de manifestações populares, mas a sanção foi revogada em junho, quando o Superior Tribunal de Justiça concedeu a ela habeas corpus. Ela responde ao processo em liberdade.
Fonte: G1