O empresário José Edimar de Souza de 61 anos foi preso em flagrante por uma equipe de agentes do DENARC (Departamento de Narcóticos da Polícia Civil), quando estava em uma chácara, localizada na estrada do Areia Branca, setor Rural de Porto Velho com duas menores de idade, sendo ambas com 16 anos.
Os policiais na última quarta-feira (4), faziam diligencia pela área, quando avistaram o carro do suspeito parado. Os agentes ficaram de campana e presenciaram as duas adolescentes descendo de um taxi e entrando no carro de Edimar, um Eddge. O trio foi para uma chácara próxima a sede campestre da PM, onde foi feita abordagem.
Uma das garotas disse que foi convidada pela colega, para transar com Edimar ao preço de R$ 200,00. A menor disse também que ambas já tinham transado em outras oportunidades com o suspeito. Edimar recebeu voz de prisão e foi encaminhado para a Central de Polícia, onde foi flagranteado.
Em 27 de fevereiro de 2013, Edimar foi preso na operação Lâmia do Ministério Público de Rondônia deflagrada pelo GAECO. O motivo da prisão foi referente ao mesmo crime praticado.
Fonte: Rondoniaovivo
Entenda o Caso
Trecho da Coluna Painel Político do dia 28 de fevereiro de 2013:
Preso na Operação Lâmia tinha preferência por “meninas com cabaço”
Covarde
O empresário José Edmar de Souza preso pela Polícia Civil na Operação Lâmia, deflagrada pelo Ministério Público na última quarta-feira tem uma verdadeira fascinação por meninas com idade entre 12 a 16 anos, de preferência virgens. Ele determinava as suas cafetinas que procurassem crianças que nunca tinham tido relações sexuais, essa é sua principal preferência. As meninas que foram abusadas tanto por ele quanto por seus comparsas sofreram uma violência inimaginável. E esse trauma, certamente não será superado por elas.
Infância roubada
O ato monstruoso, praticado aproveitando-se da condição de miséria dessas crianças não pode ficar impune. Escutas telefônicas autorizadas pela justiça mostram o total desprezo pelos abusos que foram cometidos contra essas crianças. Em diversas conversas Edmar deixa claro que “pagaria a mais” para as aliciadoras se as meninas fossem virgens, “eu quero é um cabaço para estourar” dizia o empresário que já foi condenado por agiotagem.
Comparsas
Mas Edmar não agia sozinho. Pelo menos 20 outros “clientes” das cafetinas, também jovens e certamente devem ter sido abusadas no passado, estão sendo investigados e devem ser procurados pela polícia em breve. E vão responder por isso.
Violência
É inadmissível que essa prática de “comprar virgens” ainda seja utilizada por pessoas de alto poder aquisitivo. A violência sofrida por essas meninas é absurda. Os promotores estão ouvindo as vítimas na tentativa de obter os detalhes sobre a forma de agir, tanto das cafetinas quanto dos “clientes”. Imagina-se que, caso alguma tenha recusado possa ter tido relações à força. Podem ter sido induzidas a consumir substâncias ilegais ou mesmo terem sido drogadas à força.
Exploração da miséria
Para as meninas que sofriam a violência sobravam alguns trocados, algo em torno de R$ 30. O restante do dinheiro ficava com as cafetinas. Sabe-se que Edmar costumava pagar quantias variadas e por um “cabaço” ele chegava a dispor de até R$ 1 mil. Edmar é proprietário do Supermercado Canadá e uma boa forma de começar a puni-lo é boicotando seu estabelecimento.
Pior ainda
É para as famílias das meninas, que descobriram através da polícia que suas filhas estavam sofrendo abusos sexuais e levadas à prostituição, a maioria entrando em um caminho sem volta. Operações como essa devem ser feitas com frequência para coibir essa prática hedionda e revoltante.