Leia a íntegra do comentário de Arnaldo Jabor:
A maior descoberta do Estado Islâmico foi a mídia, as redes sociais. E usam nosso progresso tecnológico para nos atacar. A Al-Qaeda dependia da decisão do líder Osama. Hoje não há mais um chefe-geral, mas, sim, milhares de assassinos em rede.
Osama era analógico, o Estado Islamico é digital. Esses ratos de Alá descobriram também o “indivíduo ocidental” e o grande horror que só a morte individual desperta em nós.
Como dizia Stalin: “A morte de milhões é uma estatística. A morte de um homem só é uma tragédia”. Eles escolheram o berço da democracia e a mais bela cidade. Eles trouxeram a peste para o Ocidente. Eles nos odeiam porque eles vivem no lixo da barbárie e nós somos civilizados.
E vamos parar também com aquele papo de que estamos pagando pelo mal que fizemos no passado. Eles não são mais consequência de nada. Eles querem atingir o mal absoluto, acabar com nossa alegria de viver.
O que fazer contra essses ratos? Só adiantaria uma grande coalizão de países para atacar maçiçamente por ar e terra. Mas, mesmo assim, vai mudar nosso conceito de paz, de sossego.
A nossa ideia de vitória ficou arcaica também. Haverá vitória sobre quem? Eles não existem, não têm rosto. Querem o martírio. Como disse o Mulah Muhamed Omar: “Nós amamos a morte, vocês sempre quiseram viver”.
Fonte: G1