Na tarde de Terça – feira , 17, o Ministério da Saúde confirmou a presença do zika vírus em dois fetos diagnosticados com microcefalia – quando os bebês apresentam crânio menor que o normal – na Paraíba.
Os primeiros casos confirmados do zika no Brasil foram identificados por pesquisadores da Universidade Federal da Bahia, em abril deste ano.
Nesse primeiro momento, a doença havia sido classificada como menos agressiva que a dengue. Porém, devido ao aumento súbito dos casos de microcefalia acompanhados pela presença dos sintomas do vírus (febre, manchas na pele, coceira e dores musculares) nas gestantes, os especialistas começaram a rever esse conceito.
Tanto o ministério quanto uma equipe do Instituto Oswaldo Cruz (Fiocruz) confirmam essa a relação entre o zika e a malformação, embora ainda não cravem que a infecção de fato cause o problema.
O zika já está presente em 14 estados do país, incluindo Rio de Janeiro e São Paulo. De acordo com dados oficiais, até agora foram notificados 399 casos de microcefalia no Nordeste. Para combater o problema, devemos intensificar a luta contra o mosquito transmissor, o Aedes aegypti.
E aí valem as mesmas medidas já conhecidas no combate à dengue. Tenha cuidado com locais que possam acumular água, deixando, por exemplo, a caixa d’água sempre fechada.
Lembre-se também de colocar areia nos pratos de plantas e guardar garrafas sempre de cabeça para baixo.
No caso das grávidas, é bom optar por roupas que cubram os braços e as pernas e aplicar repelentes indicados para o período de gestação.
Além disso, manter-se informado sobre o número de casos registrados em sua cidade ajuda a monitorar o perigo.
E, se manifestar algum sintoma suspeito, procure imediatamente seu médico.
Fonte: M de mulher