Porto Velho, RO – Em recente postagem no seu blog, o governador Confucio Moura manifestou sua vontade de acabar com as indicações de CDS – Cargos Comissionados, trocando o modo de contratação do QI ( Quem indica) para seleções através de editais com especificações para o cargo. Confira abaixo a idéia do governador.
RONDÔNIA À FRENTE DO BRASIL: uma proposta decente
CDS é o bicho. CDS é o nome que se dá ao cargo de livre nomeação. Também chamado cargo em comissão. Prefeito, Governador e Presidente no Brasil perdem mais tempo com gente à procura de CDS do que com os projetos que interessem ao povo em geral. Se for servidor de carreira, não trabalha no pique se não tiver o CDS. Se for nomeado pelo gestor, nunca fica satisfeito com o que tem e a briga continua dia e noite para melhorar o valor.
No final das contas, é uma vergonha deslavada. Em países desenvolvidos tudo é diferente. Claro que se precisa de gente competente para ajudar a administração. No entanto, a nomeação não é assim feita no bico do coturno. O camarada para ocupar um cargo para assessoria, chefia e liderança deve minimamente ter competência para exercê-lo bem.
Como deve ser feito, para o bem do próprio Estado. Editais publicados na na imprensa em geral, oferecendo oportunidades a quem preencher os requisitos, uma entidade de recrutamento para seleção e oferecimento ao Prefeito, Governador ou Presidente de listas em ordem cronológica de competência para a nomeação.
Eu me vejo acuado dia e noite para estas nomeações. Já eliminei do Governo cerca de três mil cargos desta natureza. Mas, a força dos costumes e dos péssimos hábitos continua do mesmo jeito. Tudo tem um tempo histórico para acontecer, mas, creio que chegou a hora de mudar os critérios de nomeações. Para evitar o apadrinhamento e o que se chama de QI (QUEM INDICA), e se buscar a eficiência, a oportunidade a todos para se habilitarem e a se fazer justiça que o ato requer. Porque envolve dinheiro do povo. E quem ocupa o cargo tem que devolver ao povo em serviço de altissima qualidade.
Chega-se ao ponto, da pessoa pedir, sem saber o que deseja ao certo: – me dá uma portaria? Na Prefeitura o cargo é preenchido por portaria. No Estado por decreto. Mas, ficou consagrada a bagunça, como “A PORTARIA”. A minha parte irei fazer. Propor a Assembléia do Estado a mudança, não que eu queira ser a palmatória do Brasil, mas, alguém deve iniciar. E que servirá de bom exemplo para este Brasil que tanto necessita de boas práticas.
Fonte: BLOGDOCONFUCIO