Aline Barros é a maior cantora gospel do Brasil. Com recordes de vendas e centenas de shows por ano, a intérprete já se envolveu em polêmicas no meio cristão, por causa de sua fama, que sempre a deixa em evidência.
Desta vez os seguidores questionaram a cantora por ter cantado em um culto no mês de agosto deste ano na Câmara dos Deputados, ao lado do atual presidente da casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) que está sendo acusado na Operação Lava Jato de corrupção passiva e lavagem de dinheiro em negócios da Petrobrás. O parlamentar agora também está sendo investigado pela Polícia Federal na Operação Zelotes, por supostamente ter recebido 45 milhões de reais do banco BTG Pactual para colocar uma emenda em votação na Câmara, que favorecia o banco. Além disso, foi condenado pela justiça da Suíça a pagar mais de 20 mil reais por tentar atrapalhar as investigações que acabaram por descobrir contas do deputado no país, considerado um paraíso fiscal.
Embora Eduardo Cunha negue as acusações, pelo menos na Operação Lava Jato especialistas indicam que o deputado mentiu ao afirmar que não tinha contas no exterior, e agora ele corre o risco de ser cassado por quebra de decoro parlamentar. Foram encontrados quase 10 milhões de reais do deputado na Suíça, e o valor total de propina pode chegar a mais de 50 milhões nos dois esquemas de corrupção (Zelotes e Lava Jato).
Os seguidores de Aline Barros começaram então a perguntar a cantora se ela ainda estava apoiando o deputado, considerando todas as acusações que pesam sobre ele. Ela posou com o deputado no culto realizado em Brasília e após a cerimônia foi levada até o gabinete do presidente, juntamente com seu esposo Gilmar. Eduardo Cunha também é evangélico, e inclusive utilizou, segundo a polícia, a Assembleia de Deus Madureira como facilitadora na obtenção de propina. A igreja era utilizada como ponte para recebimento do dinheiro oriundo da corrupção.
Fonte: portal do trono