Tatá Werneck vai ter mais um ano cheio em 2016. A atriz, que conta ter parado de trabalhar apenas dez dias nos últimos três anos, emendando a novela ” I Love Paraisópolis” ( Globo) com os humorísticos “Tudo pela Audiência” e “Vai que Cola” (Multishow), vai repetir a dobradinha entre a TV aberta e paga no próximo ano.
Seu próximo trabalho na TV Globo vai ser normalmente na faixa das 19h, em “Haja Coração”, remake de “Sassassaricando” (1998), de Sílvio de Abreu, assinado por Daniel Ortiz. Tatá Werneck será Abdalla, papel que foi de Cristina Pereira na versâo original e irá conciliar as gravações do folhetim com a nova temporada de “Tudo pela Audiência”.
Vou fazer a novela três vezes por semana e o “Tudo pela Audiência” nos outros dois dias, tudo ao mesmo tempo. Sou muito fã da Cristina Pereira e sei a personagem dela foi um fenômeno, então eu não sei se eu penso nisso. Vou terminar ainda um filme, em dezembro, e depois vou pensar nela, disse Tatá Werneck, em entrevista ao “F5”.
A agenda apertada foi o que impediu a atriz de participar dos episódios comemorativos da “Escolinha do Professor Raimundo” (Globo/Viva), na qual interpretaria a adolescente Tati. Foi a própira Tatá Werneck quem pediu a criadora de Tati, Heloísa Perissé, para fazer a personagem, mas as gravações do humorístico coincidiram com a reta final de “I Love Paraisópolis”.
” Fiquei muito triste de não ter feito. Eu soube da Escolinha três meses antes e eu não sabia que ia cair nas duas ultimas semanas de gravação da novela. Eram os últimos capítulos e todas as cenas eram tipo monólogos. Estava gravando doze horas por dia, de segunda a sábado, comentou a atriz.
“Preferi não fazer porque não ia da conta, mais fiquei muito feliz com a Fernandinha, porque eu adoro ela e sei que vai ser um sucesso. Assisti umas cenas e foi muito emocionante”, disse Werneck.
Entre um trabalho e outro, a atriz se juntou ao elenco de “Vai que Cola” como Eloísa, uma taxista andrógina que vai viver uma relação meio “Romeu e Julieta” do transporte público com o cobrador de ônibus ( Paulinho Serra).
“Existem tantas possibilidades no humor, tantas formas e caminhos. Dentro do humor ainda tem muito que caminhar eu não imaginava. Eu lembro que a Eloísa ia ser uma personagem que ia ser uma taxista metida a gostosa. Falei vamos fazer um ser, que a gente não sabe se é homem ou mulher, se pega homem, mulher ou a si própria”, disse.
Fonte: Uol