Depois de ter vivido uma temporada de renascimento na Williams ano passado, voltando a fazer pole position e conquistando três pódios, Felipe Massa comemorou em 2015 seu melhor resultado desde 2011, com a sexta colocação no mundial. Isso, mesmo com a queda de produção da Williams neste campeonato, em que o time marcou 63 pontos a menos que ano passado.
Para o brasileiro, a grande diferença foi a menor quantidade de problemas que fugiram ao seu controle em 2015.
“Aconteceram problemas neste ano, como a pancada que levei em Cingapura e o problema técnico que tivemos nos Estados Unidos, mas ocorreram menos coisas do que ano passado. Tive menos problemas de estar na hora errada e com o piloto errado do lado”, disse o piloto que, em 2014, teve três acidentes em primeiras voltas – na Austrália, Inglaterra e Alemanha.
Além dos dois pontos citados, o brasileiro ainda teve uma desclassificação no GP do Brasil por irregularidades na temperatura e pressão de um de seus pneus, algo contestado pela própria Williams.
Apesar de ter feito menos pontos (121 contra 134) em relação a 2014, Massa contribuiu percentualmente mais com a equipe: nesta temporada, fez 47% dos pontos da Williams, contra 41,8% do ano passado. Os números são bastante superiores em relação aos últimos quatro anos de Ferrari, quando dividiu a equipe com Fernando Alonso e foi responsável, em média, por apenas 32,4% dos pontos da Scuderia.
No início do ano, Massa foi bastante elogiado pelo chefe de performance, Rob Smedley, que trabalha com o brasileiro há 10 temporadas, desde sua estreia na Ferrari. Para o atual chefe de performance da Williams, ainda que os resultados não mostrem, Massa atualmente está pilotando no mesmo nível de quando disputou o título até a última etapa.
“Ele está administrando muito bem os pneus, sabe exatamente o que fazer com eles. Estamos vendo definitivamente o melhor Felipe Massa que vimos, definitivamente tão bom quanto em 2008.”
Em 2016, Massa faz seu terceiro e último ano de contrato com a Williams e admite que trata-se de uma “temporada importante para eu entender se aposento ou não”. Afinal, a meta do piloto é apenas continuar na categoria se seguir em um time competitivo.
Fonte: Uol Esporte