O “CQC” desta segunda-feira (14) fez piada sobre o fim do próprio programa, anunciado pela Band na última quarta. No quadro que antecede o humorístico, “CQC 3.0”, os integrantes listaram consequências positivas e negativas do cancelamento e o que o elenco poderá fazer depois que for demitido.
Entre as piadas, Maurício Meirelles, apresentador do quadro, disse que Lucas Salles vai continuar na Band, porém cobrindo o Carnaval no Band Folia. Também brincou que os CQCs não terão “mais que aturar político bandido” e os telespectadores não verão mais os humoristas “puxando saco de celebridade”.
Meirelles encerrou dizendo que “as outras emissoras terão grandes talentos à disposição. Não será nenhum de nós”.
Depois, com Marco Luque, Meirelles avaliou os currículos de cada integrante do CQC e projetou os futuros trabalhos de cada um. Rafael Cortez, por exemplo, poderá ser animador de buffet infantil. Luque pode virar boneco de posto. Juliano Dip, vendedor de churrasco grego.
Já no “CQC”, Dan Stulbach começou o programa sozinho na bancada. Cortez e Luque chegaram segundos depois, e o apresentador questionou o que eles estavam fazendo. Luque respondeu que voltavam de uma entrevista de emprego.
“Esse programa vai acabar em 2016, mentira, vai acabar em 2015 mesmo. Vamos tirar um ano sabático. Vocês sabem o que é sabático?”, questionou Dan Stulbach.
“Depois fiquei sabendo, pensei que ia mudar para o sábado, mas não vai. Vai acabar mesmo. É f…, porque eu estava pegando a manha de apresentar o programa agora e aí os caras param”, respondeu Luque.
Na sequência, Stulbach apresentou Cortez como “o mais novo desempregado do pedaço”. Ele respondeu: “Boninho, me leva”, em referência à saída de Monica Iozzi, ex-CQC que trabalha no núcleo do diretor Boninho na Globo.
Fim do “CQC”
O cancelamento do “CQC” foi anunciado pela Band na última quarta. Segundo a emissora, será um descanso para o formato que já existe há oito anos no Brasil.
“O intervalo entre as temporadas será estendido para que tenhamos tempo de voltar com mais força em 2017”, disse Diego Guebel, criador do formato e diretor-geral de conteúdo da Band, no comunicado enviado à imprensa.
A Band definiu o período em que o programa estará fora da TV como um “ano sabático” e destacou a proposta inovadora da atração, que, nas palavras da emissora, “representou um divisor de águas da tevê brasileira”.
“O formato inovador do ‘resumo semanal de notícias’ surpreendeu o público e a crítica especializada ao levar ao ar reportagens ácidas e provocativas, privilegiando também o bom humor e a leveza. Além de conquistar uma audiência cativa, o programa foi tema de inúmeros estudos acadêmicos, que tentavam decifrar a novidade”, descreveu o canal.
Fonte: folha max