A preocupação em manter a saúde financeira do Estado de Rondônia, cuidando dos indicadores fiscais com responsabilidade, traz credibilidade para o governo e para o cidadão também. A afirmação é do secretário estadual de Finanças, Wagner de Freitas Garcia, que tem avaliação otimista para a economia rondoniense neste ano de 2016, sem que isso signifique crescimento de relevo com possibilidade de ampliar os gastos públicos.
“Quando o investidor, quando o setor econômico produtivo brasileiro e do estado observam a forma como está sendo tratada a coisa pública, observam que estamos cuidando dos indicadores fiscais com responsabilidade, isso traz credibilidade para o estado e para o cidadão também. Porque nossa obrigação é prestar contas, é o serviço de contraprestação de serviço público para o cidadão”, disse Wagner de Freitas.
O trabalho que vem sendo feito há três anos de controle das contas públicas tem resultado no cumprimento de metas do Programa de Reestruturação e Ajuste Fiscal, firmado pelo Ministério da Fazenda com as unidades federativas desde a década de 90. Rondônia está dentro do limite de endividamento com despesa de pessoal e alcançou o patamar de receitas próprias arrecadadas ao longo do ano, entre outras metas estabelecidas.
Sobre os investimentos que vêm sendo feitos com financiamentos do Programa Integrado de Desenvolvimento de Inclusão Social e Econômica (Pidise) e o Programa de Apoio ao Investimento dos Estados e Distrito Federal (Proinvest), o secretário de Finanças disse que o governador Confúcio Moura assinará aditivo aos contratos neste ano.
“Quando o investidor, quando o setor econômico produtivo brasileiro e do estado observam a forma como está sendo tratada a coisa pública, observam que estamos cuidando dos indicadores fiscais com responsabilidade, isso traz credibilidade para o estado e para o cidadão também.” – Wagner de Freitas, secretário de Finanças
“Vamos continuar as obras estruturantes que estão sendo construídas no estado, as reformas em escolas, as Unidades Integradas de Segurança Pública, as Agências de Rendas e muitas outras”, afirmou o secretário.
Essas duas fontes de financiamento, segundo Wagner, ajudam a manter a economia de Rondônia aquecida. Apesar do Brasil viver um “quadro recessivo e ter um decréscimo intenso da atividade econômica, sem indicativo de que a economia vai melhorar nos próximos meses”, a avaliação do secretário Wagner de Freitas sobre a economia rondoniense é positiva.
“Porque a nossa economia é muito impactada pelo agronegócio, e também pela exportação de commodities agrícolas, soja, carne. Com o dólar alto, exportando com o dólar a quase R$ 4, não teremos uma queda acentuada na nossa economia, não. Acredito até que deve ser um pouco melhor do que em 2015”, pondera o secretário.
Fonte: Secom