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ʺAmericano não manda, pedeʺ, dizem domésticas brasileiras

16/02/2016
in Justiça

Americano no manda pede dizem domsticas brasileiras

Domésticas brasileiras que foram em busca de melhores condições de trabalho nos Estados Unidos relatam que há uma grande diferença cultural entre os patrões brasileiros e americanos. Segundo Natalícia Tracy, professora universitária e diretora executiva do Centro do Trabalhador Brasileiro em Boston:

“Quando você trabalha como trabalhador doméstico aqui, eles (patrões) não mandam em você: eles pedem e agradecem”, diz Tracy.

Ainda segundo Tracy, a profissão do trabalhador doméstico no Brasil ainda é muito desvalorizada:

“Vejo isso como o que restou da escravidão, (como práticas) de desvalorizar as pessoas. Acho um absurdo que (no Brasil) você tenha de usar uniforme para mostrar ao mundo que você é menos”, argumenta.

Célia Fernandes que trabalha há mais de 20 anos como diarista em Boston relata que nos EUA ela tem mais independência:

“Eu faço meu horário, o dia que eu quero. Elas (as clientes) já sabem: se nevar, eu não vou”, diz Fernandes, que hoje limpa 45 casas, algumas há mais de 20 anos.

Americano no manda pede dizem domsticas brasileiras


Célia comprou um carro, uma casa e paga a universidade da filha com o salário de doméstica. Foto: BBC Brasil

Direitos Trabalhistas

No Brasil, geralmente o salário das domésticas resulta de um acordo entre empregados e patrões que estabelecem uma determinada quantia para um determinado número de tarefas.

Nos Estados Unidos, o salário se baseia no número de horas trabalhadas o que acaba encurtando as jornadas de trabalho.

Em 2009, Edilene Almeida se mudou para Boston para trabalhar para uma família brasileira e chegava a trabalhar das 6h às 21h.

“Eu ficava esperando um tempão, sentada, até ele (patrão) pedir comida. Se pedisse às nove horas, eu dava comida; se pedisse às 8, eu achava bom, que terminava mais cedo.”

Vantagens de ser brasileiro

O mercado de serviços domésticos nos EUA aprecia os trabalhadores brasileiros por sua eficiência:

“Às vezes um americano não consegue ter uma empresa de limpeza porque teria de falar português ou espanhol com os funcionários”, afirma Lilian Radke presidente da Unic Pro, companhia com 65 funcionários e responsável pela limpeza de 72 prédios em Massachusetts.

Segundo Radke, o setor atrai um grande número de imigrantes pois não há necessidade de dominar o inglês, fazendo com que diversos brasileiros, inclusive vários com diplomas universitários, permaneçam no ramo por tempo indeterminado.

Fonte: BBC Brasil

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Tags: americanoDomesticaEUA

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