‘Birrinha’, um dos suspeitos que, em 2004, teria chefiado uma das maiores matanças de presos dentro do presídio Doutor José Mário Alves (o Urso Branco), em Porto Velho, foi assassinado a tiros, aos 36 anos, na tarde desta sexta-feira (19), na Zona Leste da capital rondoniense. Segundo a polícia, ele seguia de carro, com a esposa e um filho, para se apresentar no presídio, depois de sete dias de liberdade por indulto, quando foi atacado a tiros por três homens. Os suspeitos fugiram sem ser identificados.
O crime aconteceu nas imediações da Rua Assis Chateaubriand, próximo a uma escola, no bairro Teixeirão. Os criminosos teriam efetuado pelo menos 15 tiros, destes, cerca de 10 teriam acertado o apenado, segundo informou um policial militar.
A esposa, que, de acordo com a Polícia Militar, já foi presa anteriormente, e o filho da vítima, não foram atingidos pelos tiros.
Policiais militares que atenderam a ocorrência dizem que, no carro em que ‘Birrinha’ estava, teria sido encontrada uma grande quantidade de munição. Nenhuma arma foi apreendida. O veículo usado na perseguição pelos atiradores, que também foi abandonado no local, possui registro de roubo. “Eles roubaram o carro para executar o crime sem deixar pistas”, avaliou um policial que não quis se identificar.
A perseguição ao carro do apenado teria começado na Rua Quatro, a cerca de cinco quilômetros do local onde ele foi executado. A esposa de ‘Birrinha’ era quem estava ao volante e tentou fugir dos atiradores.
Ao tentar pegar uma rua mais estreita, o veículo foi colidido pelo dos atiradores e acabou batendo contra um muro. O apenado ainda teria tentado correr quando foi alvejado na cabeça. Em seguida os criminosos se aproximaram e efetuaram vários outros disparos. Após o crime, o trio pulou um muro e fugiu a pé, rumo ao bairro Escola de Polícia.
Além da chacina do Urso Branco, informou um PM, ‘Birrinha’ é apontado como autor de vários homicídios, alguns por motivos fúteis.
Do G1