Três universitários do curso de agronomia foram expulsos da Fama, Faculdade da Amazônia, em Vilhena, Rondônia. Eles foram punidos por liderarem – em 15 de fevereiro – umtrote violento que deixou vários calouros feridos. Os veteranos jogaram creolina e larvicida nos estudantes novatos, o que causou queimaduras pelo corpo. Após o ocorrido, a instituição instaurou uma comissão para apurar os fatos.
Em conversa por telefone com a nossa reportagem, Lucas Ribeiro, uma das vítimas do trote, comentou que além da punição dos líderes, as meninas que participaram do episódio foram repreendias por escrito e deverão ser submetidas a acompanhamento psicoterápico pelo prazo de 90 dias. Outros cinco estudantes foram suspensos por 60 dias.O estudante considerou justa a punição.
De acordo com a polícia civil, as vítimas vão precisar passar por novos exames de corpo de delito para confirmar a gravidade das lesões. O que influencia na penalidade a ser aplicada aos agressores.
Lesão corporal é considerada crime e pode resultar em detenção de três meses a cinco anos.
Também são destaques do Jornal da Amazônia – 2ª edição – desta terça-feira (01): O corpo do prefeito de Maraã, no Amazonas, Cícero Lopes, será enterrado em Coari, cidade natal do político. O prefeito foi morto a tiros, no último domingo. Aliados acreditam em motivação política para o crime. A polícia investiga o caso. E mais: A Força Nacional de Segurança vai permanecer no Vale do Jamari, no norte de Rondônia, até maio deste ano. A prorrogação do prazo foi publicada no Diário Oficial desta terça-feira. Os militares atuam na segurança da região desde 2014. O Vale do Jamarí abrange 9 municípios. O local é apontado pela Secretaria de Segurança Pública do Estado como área vulnerável a conflitos agrários. A principal causa é a disputa por terras.
Fonte: EBC