A presidente Dilma falou na quinta-feira (24) com a imprensa estrangeira.
Ao Le Monde (França), The Guardian (Inglaterra), The New York Times (EUA), El País (Espanha), Pagina 12 (Argentina) e Die Zeit (Alemanha), a presidente disse que “nunca” renunciará, e que qualquer tentativa de removê-la ilegalmente do cargo deixará cicatrizes duradouras sobre a democracia brasileira.
Como se a corrupção descoberta na Petrobras já não tivesse ferido gravemente a ética pública e a própria democracia no Brasil…
Ela acusou o presidente da Câmara Federal, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), de ter colocado o processo de impeachment em andamento como uma forma de desviar a atenção de seus próprios problemas legais, que envolvem acusações de suborno e lavagem de dinheiro.
E amenizou o clima político sobre o impeachment.
Disse que todos os presidentes da República enfrentaram processos de impeachment, e destacou que vai terminar o mandato com louvor.
A presidente aproveitou a vitrine para vender ao Mundo os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. Ela disse que o evento será um sucesso. Segundo a petista, “a paz reina” no Brasil e o país vai proporcionar aos turistas a melhor edição das Olimpíadas da história.
Aos jornalistas de fora do país, Dilma assegurou que dorme bem à noite.
Ou seja, as crises política e econômica no país não lhe tiram o sono. A exemplo da situação dos quase 10 milhões de desempregados e de inúmeras empresas fechando no país, a alta na inflação, e a Lava Jato, que apura a corrupção na Petrobras, subindo a rampa do Planalto.
Palmas para Dilma.
(Informações do Congresso Em Foco)