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Todos os jovens foram identificados, qualificados e orientados a chamarem seus responsáveis. “Constatamos a conivência e facilitação da boate em permitir a entrada dos adolescentes sem documentos. Serão adotadas providências por infrações e atos infracionais no âmbito do Juizado da Infância”, informou o promotor Márcio Almeida, do Jecrim da Barra, que coordenou a ação.
Também foram constatadas irregularidades na equipe de seguranças, já que a maioria trabalhava no local sem qualificação apropriada. A Polícia Federal autuou os infratores, que responderão a processo criminal no Jecrim da Barra por exercício ilegal de profissão. A PF aplicará ainda multa à boate e à empresa de vigilância.
Participaram também da operação agentes da Coordenadoria de Segurança e Inteligência (CSI) do MPRJ, Polícia Civil, Polícia Militar e Corpo dos Bombeiros.
Esta é a segunda inspeção em boates da Barra da Tijuca realizada pelo MPRJ neste ano. A primeira ocorreu em fevereiro, em três estabelecimentos.
O promotor Márcio Almeida informou que foi cumprido mandado de busca e apreensão dos equipamentos de circuito interno de TV para instruir processos e investigações de crimes de lesões corporais no interior da 021.