Itália – (ANSA) – O Tribunal de Florença determinou nesta quarta-feira (20) a libertação da enfermeira italiana Fausta Bonino, de 56 anos, que estava detida desde o fim de março sob a acusação de matar 13 pacientes com injeções letais entre 2014 e 2015.
A suspeita cumpria prisão preventiva na penitenciária Don Bosco, em Pisa, e voltou para casa ao lado do marido, Renato Di Biagio, e de um de seus dois filhos. “Estou satisfeita sobretudo porque será mais fácil para ela enfrentar tudo que teremos pela frente”, declarou a advogada de Bonino, Cesarina Barghini.
As motivações do Tribunal de Florença para soltá-la ainda não foram divulgadas, mas agora a enfermeira poderá responder às acusações em liberdade. Bonino trabalhava no hospital de Piombino, na Toscana, e, segundo a polícia, usou doses letais de heparina para tirar a vida de pessoas que não estavam em estágio terminal.
As 13 vítimas tinham entre 61 e 88 anos e haviam sido internadas por problemas simples, como ossos quebrados. A enfermeira é originária de Savona, na Ligúria, mas reside na Toscana desde o início dos anos 1980. Casada e com dois filhos, ela trabalhava havia cerca de duas décadas no departamento de anestesia e cuidados intensivos do hospital de Piombino.
De acordo com a polícia, a acusada sofre de depressão e estava sendo tratada por um especialista. (ANSA)