sexta-feira, 9 maio, 2025
No Result
View All Result
Folha Nobre
  • Todas Notícias
  • Rondônia
  • PodCast
  • Expediente
Folha Nobre
No Result
View All Result
Folha Nobre
No Result
View All Result

Em Santa Catarina, 8,3% do comércio atua no e-commerce

25/04/2016
in Santa Catarina

Acostumada a uma histórica diversificação econômica, Santa Catarina tem no e-commerce um novo desafio para subir mais um degrau no desenvolvimentoestadual. Pesquisa representativa  da Federação do Comércio do Estado (Fecomércio-SC) mostra que apenas 52,3% das empresas catarinenses tem presença virtual e somente 8,3% tem efetivamente vendas online. O levantamento faz parte do Caderno do Comércio de SC 2016, que será lançado nesta segunda-feira pela entidade como uma espécie de guia para o empresariado do setor. Foram ouvidos 419 empresários em Florianópolis, Joinville, Blumenau, Chapecó,Criciúma e Lages.

Entre os empresários que não estão inseridos no mundo online, 78,2% afirmaram que não têm interesse em investir no segmento, alegando dificuldades logísticas que envolvem essa forma de negócio e as incertezas quanto à legislação. Na avaliação do economista da Fecomércio Luciano Córdova, as respostas reforçam o desconhecimento sobre o assunto de boa parte do empresariado e revelam uma grande oportunidade. E quando se olha a concorrência, crescer se mostra ainda mais necessário: um levantamento nacional de 2014, do Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic.br), apontou que 62% das empresas contam com um website com comercialização de produtos.

— O e-commerce ainda não atingiu o potencial máximo em SC. Muitas empresas não têm conhecimento e acreditam que não seja um bom investimento, mas a gente sabe que é uma tendência irreversível. O que ocorre bastante é que o empresário, às vezes, vê o e-commerce como concorrência da loja física, mas ele é um complemento — diz Córdova.

Na análise do economista, o que também contribui com os números mais tímidos é uma nova burocracia instituída pelo governo em todo o Brasil, que definiu que a arrecadação do ICMS do comércio eletrônico deve ir parte para o Estado de origem da mercadoria e parte para o destino da entrega, sendo o ônus desse processo ficou todo com o empresário.

— O ideal seria que a União criasse um fundo e depois redistribuísse o ICMS de acordo com a venda de cada Estado — diz.

O que pode e deve ajudar na evolução desse cenário nos próximos anos é também a consolidação ano a ano de SC como polo tecnológico. Em um panorama em que criatividade e publicidade são fundamentais, a inovação ganha espaço.

— É um segmento que deve crescer muito. O modelo de comércio de rua, shopping, está esgotado por ter custo alto e fixo, e acho que o preconceito com vendas pela internet tem melhorado bastante. Nosso Estado, por ser referência como polo de tecnologia, deve ter bastante soluções para essa área — considera o presidente da Associação Catarinense de Empresas de Tecnologia (Acate), Guilherme Stark Bernard.

Pesquisa avaliou comportamento do consumidor

A Fecomércio-SC também ouviu 419 consumidores de todas as faixas etárias nas mesmas seis cidades em que foram entrevistados empresários. A pesquisa mostrou que 76,4% das pessoas questionadas usam a internet e confirmou que há espaço para avançar sobre esse público: 55,3% nunca compraram pela web, motivados pela falta de segurança em realizar transações financeiras online e pela impossibilidade de experimentar o produto adquirido.

Entre os 44,7% que compram na internet, a principal razão está relacionada aos valores mais baixos dos produtos vendidos pelos sites, já que os descontos representam 54,5% das motivações para se comprar pela internet, conforme o levantamento. A praticidade e comodidade que a compra online oferecem formam a segunda justificativa na lista, com 32,9% das opiniões.

A Fecomércio avalia que muitos empresários têm buscado estratégias para manter os clientes frequentando as lojas físicas, evidenciando os benefícios do atendimento pessoal e a possibilidade de ter os produtos nas mãos. Porém, na falta de uma experiência de compra marcante e que valorize o cliente, o consumidor acaba focando na economia de preço, especialmente em momentos de insegurança como a atual crise econômica brasileira.

Outro destaque da pesquisa foi o critério para a escolha do produto na hora da compra online: 42,7% dos entrevistados apontaram a marca como principal regra, ou seja, o fato de a empresa ser conhecida no mercado, reforçando a ligação de confiança do cliente com a empresa, mesmo que de forma virtual.

Por Victor Pereira – Diário Catarinense

Compartilhe isso:

  • WhatsApp
  • Imprimir
  • Tweet
  • Telegram
  • Threads
Tags: comércioe-commercenegóciospesquisaSanta Catarina

Podcast

Folha Nobre - Desde 2013 - ©

Welcome Back!

Login to your account below

Forgotten Password?

Retrieve your password

Please enter your username or email address to reset your password.

Log In

Add New Playlist

No Result
View All Result
  • Todas Notícias
  • Rondônia
  • PodCast
  • Expediente

Folha Nobre - Desde 2013 - ©

Este site usa cookies. Ao continuar a usar este site, você concorda com o uso de cookies. Visite a página Política de Privacidade.