A cheia do Rio Madeira, compreendida no período de outubro de 2015 até abril de 2016, esteve dentro dos parâmetros da normalidade de acordo com o Sistema de Proteção da Amazônia (Sipam), em Rondônia.
Segundo o órgão, um repiquete está previsto até o dia 27 de abril devido a chuvas concentradas na bacia do Rio Beni que pode influenciar no volume do rio. Entretanto, as cotas do Madeira neste ano variaram entre a média histórica e índices abaixo da média, diferente de 2015, quando o Rio ainda oscilava da média à acima.
Os níveis do Rio Madeira são do Serviço Geológico do Brasil (CPRM) e do Satélite GOES-13, sistematizados pelo GPM (Global Precipitation Measurements) da Nasa. Ambos medem as chuvas que caem nas nascentes do Madeira, Rios Beni, Guaporé e Mamoré. Tal medida é calculada com dados disponíveis nos últimos 49 anos.
Segundo o Sipam, no dia 21 de dezembro de 2015, o Madeira caiu abaixo da cota mínima ao marcar a cota de 6,33 metros, considerado baixo para o período de cheia. Essa cota só foi atingida na década de 70 quando marcou 6,46m (pouco mais de 13 cm de diferença) em dezembro.
Segundo a Coordenadora Operacional, Ana Cristina Strava, houve momentos em que o rio saiu da normalidade “visitando” a zona de atenção de cotas baixas. É necessário acompanhar o comportamento do Rio Madeira quando exige níveis mais baixos porque a demanda pode exigir atenção para a navegabilidade nos meses de agosto e setembro.
Fonte: G1