sexta-feira, 9 maio, 2025
No Result
View All Result
Folha Nobre
  • Todas Notícias
  • Rondônia
  • PodCast
  • Expediente
Folha Nobre
No Result
View All Result
Folha Nobre
No Result
View All Result

Deficit do Orçamento pode parar máquina do governo

02/05/2016
in Brasil

deficit-do-orcamento-pode-parar-maquina-do-governo540x304_69084aicitono_1ahokkl52tn7vt75us120r1hu8aCom o provável afastamento da presidente Dilma Rousseff, o hoje vice Michel Temer terá como tarefa imediata evitar um impasse orçamentário que, no limite, pode paralisar a administração federal.
Ao final de maio, o Executivo será obrigado a reavaliar a previsão de receitas para o ano -a atual está reconhecidamente superestimada- e ajustar suas despesas de forma a cumprir a meta fiscal fixada para o ano.
Segundo a lei, a meta é um hoje impensável saldo de R$ 24 bilhões nas contas do Tesouro Nacional.
Se esse objetivo não for alterado ainda em maio, o governo terá de promover um bloqueio de gastos de proporções inauditas.
Pesquisa do Ministério da Fazenda aponta que a receita do governo está superestimada em cerca de R$ 90 bilhões. A projeção é a mais consensual dos analistas de mercado consultados.
Ou seja, esse será o corte de despesas necessário caso um eventual novo governo queira adotar uma estimativa de arrecadação tida como crível pelos especialistas.
À primeira vista, pode não parecer tão dramático promover tal redução em um Orçamento de R$ 1,2 trilhão. Do total autorizado para o ano, porém, os desembolsos passíveis de corte não passam de R$ 140,5 bilhões.
O restante são compromissos como o pagamento de salários, aposentadorias, benefícios sociais, repasses para a saúde e a educação -despesas cuja queda depende de mudanças legais.
O governo Dilma já promoveu um contingenciamento de R$ 44,6 bilhões dos gastos não obrigatórios (enquanto elevou em R$ 10,8 bilhões a previsão para os obrigatórios). Logo, um bloqueio adicional de R$ 90 bilhões praticamente pararia a máquina administrativa.
Quase todas as obras de infraestrutura seriam atingidas pelo corte. Também seria afetado o custeio dos ministérios, incluindo de compra de material escolar a serviços de limpeza e vigilância.
ESTRATÉGIA
O cenário extremo não é o mais provável, mas, ainda assim, Temer -ou Dilma, se escapar do afastamento pelo Senado, em votação marcada para o dia 11- terá decisões delicadas pela frente.
Segundo a Folha apurou, a equipe do vice-presidente já negocia com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), a votação de um projeto para alterar a meta fiscal.
Proposto em março pelo governo petista, o texto autoriza um deficit de até R$ 96,7 bilhões neste ano, o que permitiria reverter parte do contingenciamento de gastos.
Uma eventual aprovação sem alterações do texto poderá gerar repercussão negativa entre empresários e investidores. Temer estaria sinalizando que não pretende fazer ajustes imediatos nas contas do Tesouro.
Em caso de troca na Presidência, portanto, uma nova equipe econômica terá poucos dias para recalcular a receita do ano, avaliar quanto é possível e desejável cortar em despesas, fixar uma nova meta fiscal a levá-la para a aprovação de deputados e senadores.
Na arrecadação esperada em 2016, estão R$ 13,6 bilhões com a recriação, ainda em análise no Legislativo, da CPMF, a contribuição incidente sobre os débitos em conta corrente.
Segundo interlocutores, a intenção de Temer é atravessar o ano sem novos aumentos de tributos. Assim, gastos devem ser cortados para compensar a ausência da CPMF.
Fonte:Folha de São Paulo

Compartilhe isso:

  • WhatsApp
  • Imprimir
  • Tweet
  • Telegram
  • Threads
Tags: déficitGovernoorçamento

Podcast

Folha Nobre - Desde 2013 - ©

Welcome Back!

Login to your account below

Forgotten Password?

Retrieve your password

Please enter your username or email address to reset your password.

Log In

Add New Playlist

No Result
View All Result
  • Todas Notícias
  • Rondônia
  • PodCast
  • Expediente

Folha Nobre - Desde 2013 - ©

Este site usa cookies. Ao continuar a usar este site, você concorda com o uso de cookies. Visite a página Política de Privacidade.