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7 sinais de que a gengivite evoluiu para uma periodontite

03/05/2016
in Saúde

slide 1 - queda dos dentes_20805_64666Muitas pessoas acham que o maior problema bucal são as cáries, mas depois dos 35 anos elas tendem a reduzir. “Após essa idade, as doenças periodontais, como a gengivite e a periodontite são os quadros bucais mais frequentes”, considera o cirurgião dentista Rodrigo Bueno de Moraes, especialista em periodontia e consultor científico da Associação Brasileira de Cirurgiões-dentistas (ABCD).

Dentre essas doenças, o estágio mais grave é a periodontite, em que as bactérias acumuladas na boca devido à má escovação se calcificam nos dentes, formando o cálculo dental. “Além de produzir irritação, ele propicia o acúmulo de mais placa bacteriana, em um círculo vicioso”, considera o cirurgião-dentista Sidnei Goldmann, especialista em implantes e estética bucal. Essas bactérias passam então a destruir as estruturas que sustentam os dentes, começando pela gengiva e chegando até os ossos.

Quando a doença chega a esse ponto, nem sempre é possível reverter os danos já causados. Portanto, veja alguns sintomas de que a gengivite (estágio inicial da doença) evoluiu para uma periodontite:

Principais sintomas da periodontite

Ilustração do dente caindo - Foto: Getty Images
A destruição das estruturas ao redor do dente podem levar a sua queda
1. Amolecimento e queda dos dentes
As bactérias da placa bacteriana e do cálculo dental, também conhecido como tártaro, agem necrosando o dente. “Isso vai destruindo os ossos e ligamentos dentais, que sustentam essa estrutura”, explica a odontologista e ortodontista Flavia Cury, de São Paulo. Com isso, os dentes começam a ficar amolecidos e até mesmo mudar um pouco de posição na arcada ou se inclinar para frente ou para trás.

Se a ação das bactérias não for parada quando chega a esse ponto, o dente pode cair. O amolecimento dos dentes causado pela periodontite pode se assemelhar em sensação à queda de um dente de leite. No entanto, o dente de leite realmente não tem grandes ligações com a gengiva, já que ele é feito para cair. Já o dente permanente é ligado à arcada dentária através de ossos e ligamentos, o que torna sua queda algo muito mais grave.

Dente com periodontite - Foto: Getty Images
As gengivas vão caindo, e mais partes da estrutura do dente vão aparecendo

2. Dentes alongados

Os dentes de quem desenvolve periodontite podem parecer mais alongados do que o normal. Isso acontece porque com a perda das estruturas que dão sustentação ao dente, a gengiva vai caindo e expondo ainda mais os dentes. “É a retração gengival, que ocorre porque a gengiva precisa de uma ancoragem para se estabelecer ao redor do dente”, considera o odontologista Moraes.

3. Aumento da sensibilidade

Além de causar uma mudança na aparência dos dentes, a retração gengival causa outros tipos de consequência: “A coroa do dente, que foi feita para ficar exposta, é coberta pelo esmalte, uma película que protege os dentes. Mas com a retração, a dentina também se expõe ao ambiente. Ela é mais porosa e contém prolongamentos nervosos que se ligam à polpa do dente”, explica Moraes. Quando ela está exposta, acaba causando sensibilidade a alguns fatores externos, como alimentos quentes, gelados ou ácidos.
Ilustração de bolsas gengivais - Foto: Getty Images
As gengivas também costuma inchar e formar bolsas periodontais

4. Formação de bolsas nas gengivas

A retração gengival faz com que a gengiva que se solta forme algumas bolsas ao redor dos dentes. É como um tecido que se afrouxa, liberando espaço entre a gengiva o dente, que se torna mais um local que retém alimentos e bactérias. “Essas bolsas, inclusive, fazem com que a doença volte com mais frequência”, explica Sidnei Goldmann. Esse acúmulo de bactérias pode causar pus ou até mesmo levar a infecções mais graves, que podem até mesmo se espalhar para o resto do corpo através da corrente sanguínea.
5. Dores
As dores não são tão comuns na periodontite, mas podem aparecer. “Normalmente a sensibilidade, aliada ao acumulo de resíduos e pus nas bolsas periodontais podem causar essa dor”, considera a odontologista Flávia.

Para o odontologista Rodrigo de Moraes, seu aparecimento pode ser um fator que ajuda no diagnóstico mais precoce da doença, já que o incômodo costuma ser um fator que leva o paciente ao consultório do dentista.

Ilustração de menina com mau hálito - Foto: Getty Images
Com o tempo, até o hálito pode se alterar devido a sujeira nos dentes
6. Mau hálito
A periodontite pode ser classificada como um acúmulo de grande quantidade de bactérias na boca, que ao realizarem a decomposição dos resíduos de alimento causam um mau odor. Isso, aliado ao cheiro do sangramento e o pus gengival, ocasionado pela inflamação, pode provocar halitose (mau hálito). “Quando o quadro está bem avançado, pode inclusive ter um odor semelhante ao ovo podre”, explica Goldmann.

7. Alteração do paladar
O excesso de placa bacteriana e bactérias também podem até alterar o sabor dos alimentos. Outro fator que ajuda nessa mudança dos sabores é a má higienização da língua, consequente da má escovação, que também passa a acumular bactérias e resto bacterianos, tendo sua função alterada.

A importância da prevenção

Prevenir a periodontite é fundamental, pois quanto mais ela destrói os ossos e ligamentos dos dentes, mais difícil de reverter ela se torna. No entanto, a doença periodontal sempre começa como uma gengivite, que é quando as bactérias começam a se acumular na superfície dos dentes devido à má escovação, formando o chamado biofilme dental (popularmente conhecido como placa bacteriana).

Escova de dentes com sangue - Foto: Getty Images
Sangramento na escovação é um dos primeiros sinais de gengivite

Após o período que dura entre 7 e 21 dias ele endurece, formando o chamado cálculo. “Esses micro-organismos inflamam a gengiva, que fica vermelha e propensa a sangramentos”, descreve Flavia Cury. O problema é que muitas pessoas tendem a considerar esse sangramento algo banal e não procuram ajuda do dentista, que é o único capaz de remover esse cálculo de bactérias e impedir a progressão da doença.

Escovar bem é preciso
Além disso, a escovação adequada é o mais indicado para prevenção da gengivite e periodontite posteriormente. O mais indicado é usar a escova com cerdas planas e macias. “Recomenda-se que você posicione a escova de forma transversal sobre a superfície dos dentes e a incline em 45 graus no sentido da gengiva, para as cerdas penetrarem um milímetro no espaço do dente com a gengiva”, descreve Rodrigo de Moraes. Nessa posição, o especialista ensina a fazer movimentos curtos e vibratórios, com entre cinco a seis repetições.

A escovação da língua deve ser feita com a mesma escova, mas com movimentos diferentes. “Você deve posicionar a escova no fundo da língua – mas sem causar ânsia – e trazê-la sempre para frente”, explica o especialista.

 Fonte: Minhavida.com.br

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Tags: BucalDentessaúde

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