O procurador-geral, Rodrigo Janot, mineiro urbano, alega “práticas contra o meio ambiente” para tentar fazer o Supremo Tribunal Federal proibir a vaquejada, esporte que faz a alegria da gente pobre e simples do sertão nordestino. Carioca do asfalto, o ministro Marco Aurélio apoia Janot. Os defensores da vaquejada garantem que os animais são muito menos maltratados que os das milionárias festas de peões boiadeiros. A informação é do colunista Cláudio Humberto, do Diário do Poder.
Os bois saltam porque sentem dor, com a corda que lhe roça e aperta os testículos, e não pelo incômodo com a montaria do vaqueiro.
A Festa do Peão de Barretos (SP) movimenta R$ 200 milhões por ano. As vaquejadas nordestinas atraem muita gente, mas são festas pobres.
Os ministros Gilmar Mendes e Luiz Fachin votaram pela improcedência da ação de Janot contra a vaquejada. Luís Roberto Barroso pediu vista.
Do Diário do Poder
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