O fato assustador, cruel e desumano aconteceu nesta segunda-feira (30/05), por volta das 15 horas, em uma escola municipal do pequeno município de Cacaulândia.
Segundo narra o boletim de ocorrência policial, a criança estava passando próximo a quadra esportiva, dentro dos muros da escola, quando foi atacada por um elemento descrito como: rapaz alto, magro e branco, que agarrou a criança, arrastando-a para o canto de um muro, tampando lhe a boca com uma das mãos ao mesmo tempo que imobilizava seus braços para traz, abaixou a roupa da criança e introduziu seu órgão genital, a criança tentou gritar e foi impedida pela mão do agressor, que só cessou o abuso quando um professor chamou a criança pelo nome, com medo de ser flagrado largou a criança e saiu do local, a menina saiu correndo para a sala de aula.
Segundo a criança o rapaz deve ser conhecido do professor, pois ela já o viu conversando com o mesmo e constantemente permanece na quadra durante as atividades.
Segundo a mãe da vítima, sua filha chegou em casa, como de costume, por volta das 18h00m, após o banho foi se deitar, quando foi por volta das 22h00m foi até o quarto da mãe reclamando de dores na vagina, a mãe pensando se tratar de assadura, passou talco e a criança voltou a deitar, porém, chorou muito, mas dormiu em seguida. Na manha do dia seguinte, por volta das 09h00m, a vítima brincava com o irmão (bebê), disse que ia ao banheiro fazer xixi, quando voltou a mãe percebeu que escorria sangue nas pernas da menina, a mãe estranhou e perguntou se alguém havia mexido com ela na escola, a princípio a criança negou. Muito preocupada a mãe levou a menina ao Hospital da Criança de Ariquemes, ao ser examinada reforçou a suspeita do estupro, a médica perguntou o que aconteceu e a menina disse exatamente como descrito acima.
A direção do Hospital comunicou o fato ao Conselho Tutelar que imediatamente acionou o Conselho Tutelar de Cacaulândia, a criança permanece internada no Hospital da Criança e o boletim de ocorrência foi registrado na Delegacia Especializada do Atendimento a Mulher (DEAM) de Ariquemes que já esta investigando o caso.
Da redação do Alerta Rondônia