A favorita para alcançar a indicação presidencial democrata, Hillary Clinton, tem 4% de vantagem sobre o virtual candidato republicano à Casa Branca, Donald Trump, segundo uma nova pesquisa eleitoral divulgada nesta quarta-feira nos Estados Unidos.
A pouco mais de cinco meses das eleições de 8 de novembro, Hillary obtém um apoio de 45%, segundo a pesquisa divulgada pela Universidade Quinnipiac (Connecticut) e elaborada de 24 a 30 de maio.
Trump conseguiu o respaldo de 41% dos 1.561 eleitores registrados que foram entrevistados pelos pesquisadores.
Se for levado em conta candidatos de outros partidos (Gary Johnson, do Partido Libertário, e Jill Stein, do Partido Verde), a vantagem da ex-secretária de Estado sobre o magnata nova-iorquino se estreita notavelmente.
Nesse contexto, Hillary se mantém na liderança com 40%, no entanto Trump alcança 38%.
Johnson e Stein colhem um apoio de 5% e 3%, respectivamente.
A pesquisa, que tem uma margem de erro de 2,5%, confirma também a impopularidade da ex-primeira-dama e do empresário imobiliário, como vêm refletindo as pesquisas na campanha eleitoral.
Assim, 57% têm uma percepção “desfavorável” de Hillary, contra 37% que expressaram uma opinião positiva sobre a candidata.
Já Trump causa uma reação negativa em 59%, em contraste com os 34% que lhe vêem de forma positiva.
“Esta é uma corrida muito ajustada que dividirá democratas e republicanos, jovens e velhos, eleitores hispânicos e negros, e maridos e esposas”, afirmou o subdiretor de pesquisas da Universidade Quinnipiac, Tim Malloy.
“Existem eleitores americanos que não gostam de nenhum dos dois favoritos. A questão seria de quem desgostam menos”, acrescentou Malloy.
Trump é o candidato oficioso republicano à Casa Branca, pois ficou há semanas sem rival nas eleições primárias da formação, à espera de que a Convenção Nacional do partido lhe designe oficialmente como indicado em julho em Cleveland (Ohio).
Espera-se que Hillary, que compete com o senador Bernie Sanders pela indicação democrata, alcance os 2.383 delegados necessários para garantir a candidatura presidencial nas votações primárias da próxima terça-feira em seis estados.
Esses delegados elegerão oficialmente a ex-secretária de Estado na convenção Nacional que o Partido Democrata realizará em julho na Filadélfia (Pensilvânia).
O ganhador das eleições de novembro substituirá na Casa Branca o democrata Barack Obama, primeiro presidente negro da história dos Estados Unidos.
Fonte: Época