Charl Schwartzel deseja ter mais filhos com sua esposa. Jason Day, líder do ranking, tem o mesmo pensamento. Rory Mcllroy, outro nome carimbado, diz que monitora a situação de perto. No último mês, o PGA Tour disponibilizou um médico para tirar dúvidas durante o The Players Championship.
O vírus da Zika assusta alguns dos principais golfistas profissionais e pode provocar uma debandada no esporte nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro.
Mas quem parece imune a tudo isso é Jordan Spieth. O norte-americano de 22 anos é uma da voz mais contundentes quando o assunto é a Rio 2016.
Atual vice-líder do ranking mundial, ele já deu várias declarações de que o torneio olímpico é um dos mais importantes do calendário profissional neste ano.
“Competir na Olimpíada, estar na cerimônia de abertura, fica na Vila dos Atletas, encontrar atletas incríveis do mundo todo… espero que eu possa de ter a experiência de tudo isso em agosto”, declarou no fim do ano passado.
“Ganhar uma medalha de ouro seria, na minha cabeça, como vencer um Major. Já me perguntaram: a ‘Green Jacket’ ou uma medalha de ouro? O Wanamaker Trophy (por vencer o USPGA Championship), ou um Open Championship ou o ouro? Não é justo. Acho que iremos nos preparar para os Jogos Olímpicos como se fosse um quinto Major”.
No último mês, ele voltou a explicar seu desejo de estar no Rio de Janeiro. “É estar na cerimônia na sexta, aproveitar o fim de semana para ir ver outros eventos e apoiar os Estados Unidos. É ter uma experiência completa, aproveitar o fato de estar lá dentro, de estar nos Jogos Olímpicos, que é de longe o mais incrível evento esportivo do mundo. Acho que só quando eu estiver lá irei sentir o que significa ser um atleta olímpico”, explicou.
Um dos rostos mais comerciáveis do golfe, Spieth foi avaliado pela Forbes como o nono atleta mais bem pago do mundo, com ganhos na casa de 52,8 milhões de dólares (R$ 179 milhões). É o mais jovem entre os top 10.
Do montante, 20,8 milhões de dólares (R$ 70 milhões) correspondem a premiações em torneios e os 32 milhões restantes (R$ 108 milhões) a acordos de patrocínio.
Uma fortuna que surgiu graças ao incrível 2015 que teve. Visto como o menino de ouro do esporte, ele venceu na última temporada dois Majors e se tornou o mais jovem campeão da história do US Open – ainda conseguiu ficar 18 tacadas abaixo do par no Masters, igualando o recorde estabelecido na competição por Tiger Woods em 1997.
O ótimo desempenho chegou a catapultá-lo à liderança do ranking do golfe e fez seus ganhos dispararem. Para se ter uma ideia, ele era apenas o 85º na lista de atletas mais bem pagos do ano passado. Hoje em nono, é o mais jovem integrante do top 100 da Forbes e faturou mais que o agora aposentado Kobe Bryant (10º, R$ 169 milhões), o quarterback Tom Brady (15º, R$ 149 milhões) e o brasileiro Neymar (21º, R$ 127 milhões), por exemplo, no período avaliado pela Forbes.
Fonte: MSN