Quatro rodovias estão bloqueadas pelo Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), na manhã desta segunda-feira (20). Até o momento, houve o bloqueio nos dois sentidos da BR-364, em Rosário Oeste, Rondonópolis e Cáceres; na BR-163 no trecho entre Sinop e Itaúba e no perímetro urbano de Sinop; na BR-070, em Barra do Garças; na BR-158, em Nova Xavantina. Além disso, o prédio da Justiça Federal em Sinop (480 km de Cuiabá) foi ocupado por cerca de 200 pessoas.
De acordo com a Rota do Oeste, somente ônibus e ambulância estão sendo liberados pelo bloqueio. A Polícia Rodoviária Federal também está nos locais de protesto, avaliando a situação.
Para impedir a passagem de véiculos, os manifestantes fizeram barreiras com pneus, aos quais atearam fogo.
De acordo com a Rota do Oeste, somente ônibus e ambulância estão sendo liberados pelo bloqueio. A Polícia Rodoviária Federal também está nos locais de protesto, avaliando a situação.
Os bloqueios fazem parte do início dos protestos da “Semana de lutas unitárias”, realizada pelo MST, juntamente com diversas outras entidades de trabalhadores do campo, atingidos por barragens, entre outros. De acordo com a organização dos protestos, os bloqueios irão ocorrer até quarta-feira (22). Cerca de 1 mil pessoas participam das mobilizações em todo o estado.
Os bloqueios fazem parte do início dos protestos da “Semana de lutas unitárias”, realizada pelo MST, juntamente com diversas outras entidades de trabalhadores do campo
Os manifestantes exigem a volta do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), extinto pelo governo interino de Michel Temer (PMDB); assentamento de todas as famílias acampadas no estado, manutenção de programas sociais afetados pelo atual governo peemedebista, como Luz Para Todos, Programa Nacional de Habitação, entre outros; audiência com o governo do Estado para tratar de terras públicas; audiência com o Incra de Brasília (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) para tratar de processos de arrecadação de terras que estão em poder de grileiros; criação de uma Política Nacional dos Atingidos por Barragens e também denunciam as violências sofridas no campo por trabalhadores do campo, indíos, ribeirinhos e quilombolas.
Compõem os protestos o Movimento dos Trabalhadores e Trabalhadoras 13 de Outubro, Movimento dos Trabalhadores Acampados e Assentados (MTA), Movimento dos Trabalhaores Sem Terra (MST), Comissão Pastoral da Terra (CPT), Associação Terra é Nossa, Associação dos Trabalhadores Rurais do Vale do São Lourenço – gleba Ribeiro, Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Rondonópolis e Movimento de Atingidos por Barragens.
Fonte: Repórter MT