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Taxa de juros ao consumidor atinge maior nível desde 2003

08/07/2016
in Brasil

taxa-de-juros-ao-consumidor-atinge-maior-nivel-desde-2003540x304_50525aicitono_1an3epqtv17t9umn12c31p1f2b2aOs juros das operações de crédito para pessoas físicas e jurídicas subiram, no mês passado, aos maiores patamares desde a década de 2000. Segundo pesquisa da Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac), as taxas subiram em junho pelo 21º mês consecutivo.

No caso das pessoas físicas, houve aumento nos juros em cinco das seis linhas pesquisadas (juros do comércio; cartão de crédito rotativo; cheque especial; empréstimo pessoal-bancos; e empréstimo pessoal-financeiras). A única queda foi em CDC-financiamento de veículos. O juro médio subiu 0,10 ponto porcentual em junho ante maio, para 8,06% ao mês (153,50% ao ano), o maior nível desde setembro de 2003.

No cartão de crédito, a taxa subiu 0,10 ponto porcentual, para 15,22% ao mês (447,44% ao ano) em junho, o maior nível desde outubro de 1995. Em relação aos juros do comércio (crediário), houve alta em onze dos doze tipos de lojas pesquisadas, com a média geral subindo 0,02 p.p., para 5,86% ao mês (98,05% ao ano). A única queda foi em veículos, no qual a taxa recuou 0,01 p.p., para 2,31% aos mês (31,53% ao ano). No geral, a taxa mais alta foi registrada em Minas Gerais, com 5,97% ao mês (100,54% ao ano).

Entre as pessoas jurídicas, houve alta nas três linhas (capital de giro, desconto de duplicatas e conta garantida). O juro médio avançou 0,01 p.p. no mês passado em relação a maio, para 4,63% ao mês (72,14% ao ano), o patamar mais alto desde fevereiro de 2005. No caso da conta garantida, a taxa subiu 0,02 p.p., para 8,05% ao mês (153,22% ao ano), o patamar mais elevado desde o início da série histórica, em 1995.

Segundo a Anefac, as altas podem ser atribuídas a alguns fatores, como o cenário macroeconômico que aumenta o risco de elevação da inadimplência. “Este cenário se baseia no fato dos índices de inflação mais elevados, aumento de impostos e juros maiores reduzirem a renda das famílias. Somado a isso, a recessão econômica, que deve promover o crescimento dos índices de desemprego”, diz o diretor executivo de estudos da Anefac, Miguel José Ribeiro de Oliveira. “O futuro é um pouco incerto. Como existe a expectativa de que o Banco Central possa vir a reduzir a taxa básica de juros (Selic) nos próximos meses, esse fato pode contribuir para a redução das taxas de juros das operações de crédito.”

A Anefac lembra que, considerando todas as elevações da Selic promovidas pelo Banco
Central desde março de 2013, houve aumento de 7 pontos porcentuais (ou alta de 96,55%) na taxa básica de juros, para o nível atual de 14,25%. No mesmo período, a taxa de juros média para pessoa física apresentou elevação de 65,53 pp (+74,49%). Já na pessoa jurídica, houve elevação de 28,56 pp (+65,53%).

(Com Estadão Conteúdo)
Fonte:Veja

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Tags: JurosTaxas

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