Paciência tem limite! Um grupo pequeno e sem voto, preterido, cujo candidato conseguiu apenas 6 por cento de votos, contra 52 por cento do vencedor, está enchendo o saco, incomodando, agindo de forma antidemocrática, enchendo a paciência e tentando impor-se, mesmo execrado pela grande maioria, querendo aplicar um golpe contra a limpa e correta eleição que escolheu o professor doutor Ari Ott como novo reitor da Universidade Federal de Rondônia.
Quem acompanha o assunto, tem aceitado as tentativas de golpe de uma superminoria como daqueles eventos que ocorrem na democracia. Mas agora, as coisas passaram do limite. Ari Ott foi eleito pela grande maioria dos professores e alunos da Universidade.
Entre o alunado, teve uma vitória acachapante, pra se usar um termo que os mais antigos vão entender.
Foi confirmado no cargo pelo Conselho Universitário, com 59 por cento dos votos e depois nomeado, num dos últimos atos do então ministro da Educação, Aluizio Mercadante. Pois essa minoria quer agora usar a política suja para impor seu nome.
De forma ditatorial, exigindo que o MEC não autorize a posse de Ari Ott, o pequeno grupo golpista está imaginando que poderá usar a troca de comando no país, para tentar defenestrar quem ganhou uma eleição limpa. Desenterrando acusações do passado, quase todas sem pé nem cabeça, o grupo perdedor acha que vai, de forma ditatorial, de cima para baixo, sem o apoio da base, mudar o que a plena democracia universitária decidiu.
Ora, bolas! Vão batalhar, conquistar o respeito e o carinho do mundo universitário da Unir (como o competente e respeitado Ari Ott fez) e, na próxima, tentem derrubá-lo no voto. Apoiado também pelo governador Confúcio Moura, por seus secretários, pelo presidente da Assembleia, Maurão de Carvalho e por todos os deputados, Ott não chegou à reitoria de graça. Fez por merecer. Agora, quem não o mereceu quer tirá-lo. Está na hora de pararem de incomodar. Vão trabalhar…
MUTIRÃO DE MULTAS
É impressionante o número de queimadas na região da Estrada da Penal. Não adiantam ameaça, nem multas, nem os avisos de grande perigo para os próprios moradores. Todos os dias, quem passa pela área, fica impressionado com o número de queimadas, com a fumaça intensa, inclusive prejudicando a circulação de veículos pelo local. É bom que os que estão queimando a mata, saibam que as multas a serem aplicadas começam com 3.500 reais e podem chegar até a 6 milhões de reais. Além disso, a fiscalização da SEMA, avisada da situação, vai fazer um mutirão pela Penal, a partir desta segunda. Os blocos de multas vão voltar superlotados de nomes dos transgressores e destruidores do meio ambiente.
HISTÓRIAS DO MADEIRÃO
Duas notícias sobre o rio Madeira. Uma boa, uma ruim. Vamos à negativa, primeiro. Com uma seca que pode se tornar histórica, porque começou quando um mês e meio antes do normal, a navegação no Madeira está correndo sério risco. À noite, os barcos e balsas já estão proibidos de navegar. A boa: O Dnit confirmou um investimento de quase 82 milhões de reais para a dragagem do Madeirão, no trecho entre Porto Velho e Itacotiara, no Amazonas. Serão mais de mil quilômetros de aprofundamento do leito do rio, o que acabará de vez com os riscos para os navegantes, quando a obra estiver concluída. Ela deverá ser realizada em cinco anos, Se o Dnit dessa vez cumprir o que está prometendo, já será um avanço, mesmo que demora 60 meses. Por enquanto, contudo, todo o cuidado é pouco, no rio que está cada vez mais perigoso, pela seca que o atinge.
A PISTOLAGEM VOLTOU
O grupo de extermínio comandado por policiais militares na região de Jaru foi desmantelado. Mas há outros agindo no Estado, que precisam também serem localizados e presos. Em Cujubim, por exemplo, dois motoqueiros, usando aqueles capacetes que impedem identificação (que só bandidos deveriam usar, mas que os cidadãos de bem, idiotas achando que estão fazendo grande coisa, também usam), mataram um fazendeiro da região com 12 tiros. Claro caso de execução. Ou seja, os crimes de pistolagem, que voltaram com toda a força a Rondônia, depois de serem extintos (literalmente), nos anos 70, continuam fazendo vítimas em todas as regiões do Estado. Na Capital, pelo menos uma grupo de extermínio também está agindo, na zona leste da Capital. Quando será pego? A palavra está com a polícia.
SAUDADES DE CASA
À primeira vista, foi uma deferência, um prêmio. Infelizmente, na hora da realidade, não foi nada disso. Muitos policiais rondonienses que foram convocados para compor a Força Nacional de Segurança durante as Olimpíadas do Rio, estão descontentes, pois sentiram que entram numa fria. Os alojamentos em que foram colocados, apensar de novos, não tem estrutura alguma. Eles mesmos têm que se virar, comprando colchões e improvisando para poderem dormir. Sem ar condicionado, sem refrigerador, sem alimentação. Além disso, até o final da semana, muitos não tinham recebido qualquer ajuda de custo. E tem mais: eles estão hospedados numa área dominada por bandidos dos grupos chamados de milicianos, que os impedem até de terem internet nos apartamentos. Tem gente contando os dias para voltar para casa…
SALVOS PELA POLÍCIA
Aconteceu de novo e vai continuar acontecendo com cada vez mais violência. Cansada da impunidade absurda, a população está reagindo, sempre com mais fúria. Numa semana, pelo menos quatro ladrões não morreram nas mãos de moradores de bairros da Capital, porque foram salvos pela Polícia Militar.
Não fosse isso, teriam sido linchados até a morte. No primeira agressão coletiva, um casal que tentou assaltar uma jovem apanhou tanto que um deles ainda estaria hospitalizado. No outro caso, no bairro Mocambo, dois assaltantes, na faixa dos 22 anos, foram pegos também pelo povão e sofreram surras homéricas. Um deles chegou a desmaiar. A PM chegou correndo para salvar os bandidos. Tomara que um dia os policiais cheguem correndo também para salvar as vítimas…
PERGUNTINHA
Faltando pouco tempo para as Olimpíadas do Rio de Janeiro, você acha que elas acontecerão de forma pacífica ou corremos o risco de sermos alvos de um ataque terrorista nunca antes registrado nesse país?
Fonte:Sérgio Pires