A vazante do rio Madeira, provocada pela estiagem severa que afeta Rondônia e o Sul do Amazonas, prejudica cada vez mais o transporte fluvial de cargas na região. Os prejuízos para o agronegócio são crescentes, segundo entidades ligadas ao setor, nos dois estados.
O vice-presidente do Sindicato das Empresas de Navegação Fluvial do Estado do Amazonas (Sindarma), Claudomiro Carvalho Filho diz que, até o momento, o prejuízo causado pela situação não comprometeu o custo do frete, mas que não será possível impedir os reflexos por muito tempo.
“Se a vazante continuar no ritmo que está, em outubro não será mais possível navegar pelo Madeira. Toda a produção que utiliza o rio será deslocada para os trechos entre Manaus e Belém, além de percursos marítimos através do Porto de Santos. Isso vai representar um aumento de mais ou menos 25% no valor do frete”, disse Carvalho.
Fonte:Portalamazônia