Brasil pode liderar ‘revolução 4.0’, diz diretor da TIM

(ANSA) – Participando de um painel no Futurecom 2016, em São Paulo (SP), o diretor de assuntos regulatórios e institucionais da TIM Brasil, Mario Girasole, afirmou nesta quinta-feira (20) que o país tem tudo para estar entre os líderes da Quarta Revolução Industrial.
Após a introdução da máquina a vapor, da eletricidade e da internet, o planeta vê agora a união dos mundos real e tecnológico, mas sem saber direito ainda para que caminhos a realidade virtual levará a humanidade.
“O Brasil tem tudo para liderar esse processo. Além de ter uma situação econômica de fundamental solidez – o Brasil tem energia, muitos recursos humanos -, também tem um setor de telecomunicações que neste ano se mostrou um dos mais dinâmicos do país. Conseguir colocar a confiança de políticas públicas como um desses ingredientes pode dar ao Brasil uma grande alavanca para o desenvolvimento futuro”, explicou Girasole.
Segundo o diretor da TIM, não é possível dizer hoje que alguma nação já esteja na revolução 4.0, nem mesmo as desenvolvidas, e é fundamental que haja um ponto de vista em comum entre as políticas públicas e o setor privado. “Nenhuma esfera, nem a pública nem a privada, conseguirá caminhar sozinha para a revolução 4.0. É a dinâmica entre as duas que gerará o resultado. Isso é verdade para o Brasil e também para muitos países”, acrescentou.
O Futurecom 2016 foi realizado no Transamérica Expo Center, entre os dias 17 e 20 de outubro, e reuniu os principais players do setor no maior evento de tecnologia da informação e comunicação da América Latina.
Rede WiFi – Nesta quinta-feira, a TIM também lançou um serviço de conectividade que permite rotear uma rede sem fio por meio do 4G da operadora. Assim, clientes corporativos poderão oferecer WiFi ao público sem precisar investir em equipamentos.
Para isso, basta instalar o recurso em seus aplicativos móveis.
A novidade focará em segmentos como varejo, bares e restaurantes, transportes e hotelaria. A solução foi desenvolvida com apoio da startup italiana de tecnologia Wiman.
(ANSA)