O ex-tenista esteve em audiência realizada no Carf (Conselho Administrativo de Recursos Fiscais), chorou na frente dos conselheiros pedindo a revisão da pena – que é de R$ 5 milhões -, e o craque do Barcelona deve seguir o mesmo caminho. Ele foi multado em R$ 188 milhões e teve os seus bens bloqueados.
Neymar não admite a dívida e, por isso, recorreu ao Carf, onde já tem dois processos em aberto. As ações têm prioridade no julgamento porque, de acordo com o regulamento interno do Carf, casos com indícios de crime contra a ordem tributária podem furar a fila de ações. Um dos processos já foi distribuído e teve a relatora sorteada: a conselheira Bianca Felicia Rothschild.
O Carf é a e última cartada de Neymar na esfera administrativa para se livrar da acusação de sonegação de impostos. Em um primeiro momento, o juiz Mateus Castelo Branco, da 5ª Vara Federal de Santos, acolheu pedido da família do jogador e rejeitou a denúncia feita pelo MPF (Ministério Público Federal) por sonegação fiscal e falsidade ideológica.
Outros casos na Justiça
Em agosto de 2016, o astro da seleção brasileira e seu pai desistiram de recorrer de sentença da Justiça nacional e pagaram cerca de R$ 460 mil à Receita Federal por dívidas fiscais por não declararem valores pagos a direito de imagem como forma de salário, isso no período em que o jogador ainda defendia o Santos. Além disso, também pagaram mais R$ 70 mil referentes a 15% do valor total da ação, em honorários de advogados.
Neymar tem um outro processo correndo em paralelo, no TRF (Tribunal Regional Federal). Em 2015, o desembargador Carlos Muta, da 3ª Região, determinou o bloqueio de R$ 188 milhões do jogador e das empresas da família. Ele é acusado pela Procuradoria da Fazenda Nacional de sonegar impostos entre os anos de 2011 e 2013, período que coincidiu com a sua transferência do Santos para o futebol espanhol.
Fonte: IG