Uma aposentada em Dourados, município distante 214 quilômetros de Campo Grande, mudou de residência para abrigar os 149 cachorros adotados. Os animais foram maltratados e, hoje, cada um tem nome, roupinha e cobertor.
A paixão Maria Estela Cabral começou há 30 anos.
No quintal da aposentada tem bichinho de todos os tamanhos e temperamentos que foram encontrados na rua ou que foram doados. Antes de serem acolhidos, muitos foram maltratados ou estavam doentes. Alguns até são de raça como o labrador, conhecido por ser dócil e inteligente.
No local, há um cercadinho onde ficam os que sofreram acidente e não conseguem andar. Apesar da quantidade, nenhum está disponível para doação. Tem ainda o que foi atingido por água fervente, outro tem 18 anos, um foi encontrado amarrado com arame em um poste.
Para atender os bichinhos de estimação, a aposentada até contratou um funcionário para ajudar na limpeza. O Centro de Controle de Zoonoses faz uma visita periódica na casa e os animais que precisam de atendimento são levados para os cursos de veterinária de duas faculdades da cidade.
O gasto mensal é alto. São 30 quilos de ração por dia, misturados com comida, por isso, a aposentada diz que a doação de ração é sempre bem-vinda. Mas geralmente fica tudo por conta dela e do marido. Por enquanto, ela não está recebendo outros animais.
Além de todos os cachorros, a dona Estela também cuida de cerca de 40 gatos que ficam em um espaço separado. Alguns ela pegou no Centro de Controle de Zoonoses, outros encontrou na rua. Muitos chegam doentes e a aposentada dá todo o cuidado.
Uma aposentada em Dourados, município distante 214 quilômetros de Campo Grande, mudou de residência para abrigar os 149 cachorros adotados. Os animais foram maltratados e, hoje, cada um tem nome, roupinha e cobertor.