O Procurador-Geral de Justiça, Airton Pedro Marin Filho, participou na manhã desta sexta-feira, dia 4 de novembro, da abertura do Seminário “Dois anos do Projeto Apadrinhando uma História: novos caminhos para crianças e adolescentes”, no auditório do Ministério Público do Estado de Rondônia, em Porto Velho.
Participaram do evento, o Corregedor-Geral do Tribunal de Justiça do Estado de Rondônia, desembargador Hiram Souza Marques; o Juiz auxiliar da Presidência do TJRO, Áureo Virgílio; o diretor do Centro de Apoio Operacional da Criança e do Adolescente (CAOP-Infância), Promotor de Justiça Marcos Valério Tessila, e padrinhos do projeto.
O seminário teve a finalidade de compartilhar as experiências do projeto, que é desenvolvido pelo Judiciário, Ministério Público do Estado de Rondônia e Município de Porto Velho.
Na abertura do evento, o Procurador-Geral de Justiça, Airton Pedro Marin Filho, destacou que o Projeto Apadrinhando uma História pela sua relevância social tem que contar com o apoio de toda a sociedade. “É preciso que os laços de responsabilidade social unam todas as instituições em prol da sociedade, principalmente um projeto como esse que atende crianças e adolescentes”, ressaltou Airton Marin Filho.
O Corregedor-Geral do TJRO, desembargador Hiram Souza Marques, ressaltou que nos dois últimos anos o Projeto Apadrinhando uma História já atendeu mais de 100 crianças e adolescentes, envolvendo 52 padrinhos, divididos em três modalidades: afetivo, prestador de serviços e provedor. Hiram Marques defendeu também a expansão da iniciativa pelo seu grande alcance social.
Durante o evento também foram discutidas as realidades vivenciadas por crianças e adolescentes que se encontram nas instituições de acolhimento da cidade. Foi apresentado também um vídeo com depoimentos da coordenadora do Projeto, Landa Elaize, e padrinhos de crianças e adolescentes.
Em 2016, o “Apadrinhando uma história” conta com 40 padrinhos afetivos, 12 provedores (que financiam alguma atividade ou mesada para as crianças) e 30 prestadores de serviço (psicólogos, assistentes sociais ou qualquer outro profissional que queira proporcionar algum benefício à criança, oferecendo o próprio trabalho).
Entre os bons resultados obtidos com o projeto tem-se o desenvolvimento da autoestima em crianças e adolescentes, já que se tornam mais seguras em seus relacionamentos sociais e afetivos.