A Fórmula 1 passará por uma transformação em 2017. Com a atual temporada se aproximando do fim, já tem equipe com a cabeça muito mais voltada no próximo ano do que no Grande Prêmio de Abu Dabi, no dia 27 de novembro, encerrando a temporada na categoria. O que se vê até aqui é que, em contrapartida ao início do ano, quando apenas três mudanças no grid aconteceram em relação a 2015, agora, com a saída de veteranos e chegada de promessas, é grande a movimentação entre as equipes e até dez “caras novas” podem aparecer.
Um dos pilotos mais experientes da Fórmula 1 atual, Felipe Massa já confirmou a sua aposentadoria para o final da temporada e pode deixar o Brasil “órfão”, já que Felipe Nasr, da Sauber, ainda não sabe se continuará entre os pilotos escalados para a próxima temporada. Massa, que viveu seu grande momento na categoria em 2008, quando chegou a ser campeão mundial por alguns instantes, antes de Lewis Hamilton fazer uma ultrapassagem sobre Timo Glock e garantir o título, vai ser substituído na Williams pelo jovem canadense Lance Stroll, de apenas 18 anos, que, apesar de se destacar em categorias menores já há algum tempo, chega à categoria muito por causa do aporte financeiro de seu pai, o bilionário Lawrence Stroll.
Outro piloto que escreveu seu nome na história da Fórmula 1 e o ano que vem não estará no grid é Jenson Button. O britânico, campeão mundial em 2009, acumula algumas temporadas abaixo do esperado na McLaren e decidiu tirar um “ano sabático”, ficando como piloto reserva da escuderia e dando lugar ao belga Stoffel Vandoorne. Em 2016, ele disputou uma etapa, em substituição a Fernando Alonso, que se ausentou do GP do Bahrein após sofrer um acidente na corrida anterior.
Mais uma troca já confirmada é a chegada do francês Esteban Ocon para a Force India, substituindo Nico Hulkenberg, que vai para a Renault. Ocon, que atualmente está na Manor, ganhou a disputa pela vaga de Felipe Nasr, que acabou sendo preterido também pela Haas. Após muita especulação, a equipe escolheu Kevin Magnussen para 2017. Apesar da indecisão sobre o futuro, o brasileiro garante que não vai “jogar a toalha” e, mesmo com apenas a Manor e a Sauber não definindo seus pilotos para o próximo ano até agora, confia em conseguir um carro para correr e cogita até mesmo seguir na escuderia que defende há dois anos.
“Seria mais fácil permanecer na Sauber, uma equipe com a qual já tenho relacionamento, já tenho uma construção técnica. Já conheço bem o pessoal com quem eu trabalho, venho acompanhando toda a reestruturação para 2017, o que vai ser testado. Estou muito mais adiantado aqui dentro”, disse ele.
Entre os pilotos que estão no grid de 2016 e ainda sonham com uma posição em 2017, além de Felipe Nasr, aparecem o mexicano Esteban Gutiérrez, o sueco Marcus Ericsson e o alemão Pascal Wehrlein.
Fonte: Hoje em Dia