O ator Edson Celulari, de 58 anos, publicou neste domingo (27) uma foto em seu perfil no Instagram em que falou sobre o fim de seu tratamento contra o câncer. Em junho, ele havia revelado que tinha um linfoma não-Hodking, que afeta o sistema de defesa do organismo.
Graça recebida. Graça agradecida. Um coração pleno de obrigados. Vida que segue com muito Amor. Dia de um Sol lindo por aqui, e que ele ilumine a todos. #diadenossasenhoradasgraças #dianacionaldecombateaocancer”, escreveu Celulari na legenda da imagem.
Em entrevista à coluna de Ancelmo Gois no jornal “O Globo” publicada neste domingo, o ator também comentou o término das sessões de quimioterapia e radioterapia às quais se submeteu nos últimos meses.
“Estou eufórico. É a alegria da página virada. Quando terminei de fazer as sessões de quimioterapia, descobri que, por precaução, teria de me submeter a mais doze sessões de radioterapia”, afirmou na entrevista. “Terminei quinta passada. Agora, sinto uma sensação de alívio, uma vontade de comemorar, de agradecer a todos, de fazer uma festa. Mas todas as pessoas não caberiam no Maracanã.”
O linfoma não-Hodgkin
Há mais de 20 tipos de diferentes de linfomas não-Hodgkin, doença que já atingiu, por exemplo, personalidades com a presidente afastada Dilma Rousseff, o ator Reynaldo Gianecchini e o governador licenciado do Rio, Luiz Fernando Pezão.
O Instituto Nacional de Câncer (Inca) lista os seguintes sintomas do linfoma não-Hodgkin: aumento dos linfonodos do pescoço, axilas e/ou virilha; sudorese noturna excessiva; febre; prurido (coceira na pele); e perda de peso inexplicada.
Na maioria dos casos, o tratamento é feito com quimioterapia, radioterapia ou ambos. De acordo com o Inca, o Brasil deve registrar 10.240 casos de linfoma não-Hodgkin em 2016, com incidência maior em homens do que em mulheres.
Linfomas não têm, maioria das vezes, causa específica que contribua para seu surgimento, como é o caso, por exemplo, do câncer de pulmão, que tem no fumo um agente catalisador.
Linfoma Hodgkin x não-Hodgkin
Estima-se que os linfomas sejam a nona ou décima ocorrência de câncer no Brasil, variando de acordo com a região do país. Os linfomas são divididos em dois grandes subtipos: os Hodgkin e os não-Hodgkin, porque possuem células com características diferentes.
Os não-Hodgkin são mais comuns, acometendo cerca de 80% dos pacientes. Os Hogdkin atingem apenas 20% do total de pessoas que têm linfoma e costuma ser mais frequente nos dois extremos da vida, principalmente pacientes jovens e os mais velhos.
Fonte: G1