terça-feira, 20 maio, 2025
No Result
View All Result
Folha Nobre
  • Todas Notícias
  • Rondônia
  • PodCast
  • Expediente
Folha Nobre
No Result
View All Result
Folha Nobre
No Result
View All Result

População idosa cresce no Brasil acima da média mundial e impacta Previdência

02/12/2016
in Brasil

Inferior a 10% durante todo o século 20, a proporção de idosos na população brasileira costumava ser equivalente à de países menos desenvolvidos. Na última década, porém, este perfil começou a mudar rapidamente. Ou seja, o Brasil está envelhecendo. O cenário é apontado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) na SIS (Síntese de Indicadores Sociais) 2016, análise anual das condições de vida do brasileiro, divulgada nesta sexta-feira (2).
Entre 2005 e 2015, a proporção de pessoas com mais de 60 anos de idade cresceu em velocidade superior à da média mundial, saindo de 9,8% para 14,3%. O relatório assinala que o país está se aproximando da taxa projetada em países desenvolvidos.
A maior participação de idosos na população brasileira tem impacto na Previdência. A análise destaca ainda que 75,6% das pessoas com 60 anos ou mais eram aposentados e/ou pensionistas em 2015. E os efeitos também podem ser vistos nos indicadores socioeconômicos.
Nesta quinta (1º), o presidente Michel Temer afirmou que a reforma da Previdência será enviada ao Congresso Nacional na próxima semana. Segundo Temer, o déficit da Previdência Social é de quase R$ 100 bilhões neste ano e a projeção é de que seja de R$ 140 bilhões para o ano que vem.
De acordo com a ONU (Organização das Nações Unidas), idosos representavam 12,3% da população global no ano passado. Segundo projeção da entidade, este indicador deve dobrar em 55,8 anos.
Espera-se, conforme a mesma projeção, que a população mais velha do Brasil dobre em 24,3 anos. Nessa estimativa, em 2015, o país teria 11,7% de idosos, 2,6 pontos percentuais abaixo do apontado pelos dados da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) do ano passado, principal fonte de informação da SIS 2016.
O relatório do IBGE também se baseia em outras pesquisas como o Censo Demográfico de 2010 e bases de dados de ministérios como o da Educação, Saúde e Trabalho.
Vulnerabilidade monetária
Considerando o rendimento familiar per capita em todo o país, independentemente de faixa etária, o de pouco mais de um quinto (21,3%) dos grupos –famílias ou não– que moram em domicílios particulares foi inferior a meio salário mínimo em 2015.
Quando há a presença de ao menos uma pessoa de 0 a 14 anos de idade, este indicador sobe para 37,8%. Já nos “arranjos” em que há pelo menos um idoso, a proporção “foi significativamente inferior” (11%), destaca a SIS 2016.
O relatório conclui que “a menor vulnerabilidade monetária dos idosos, e dos familiares que residem com eles, estaria associada ao recebimento destes benefícios”.
Na análise da inserção deste grupo no mercado de trabalho, algumas mudanças ficaram evidentes entre 2005 e 2015: houve queda de 62,7% para 53,8% na proporção de pessoas com 60 anos ou mais que estavam empregadas e recebiam aposentadoria. O nível de ocupação dos idosos, no geral, também caiu, de 30,2% para 26,3% nesta década.
O relatório destaca ainda uma característica que pode ajudar a explicar a redução: os idosos são “o grupo etário a partir de 15 anos de idade com a menor média de anos de estudo entre a população ocupada”. Dentre as pessoas empregadas em 2015 de 15 a 29 anos de idade, a média de anos de estudo era de 10,1; entre as de 30 a 59 anos, 8,9; de 60 anos ou mais, 5,7.
Outro dado é revelador: 65,5% dos idosos empregados tinham como nível de instrução o ensino fundamental incompleto, “o que desnuda uma inserção em postos de trabalho que exigem menor qualificação”.
“Além disso, verificou-se que os idosos têm a inserção mais precoce no mercado de trabalho, com 24,7% dos ocupados tendo começado a trabalhar com menos de 9 anos de idade e 43% com 10 a 14 anos de idade, lembrando que o trabalho para os menores de 14 anos é proibido pelas leis atualmente em vigor”, acrescenta.
Idosos e saúde
Os idosos brasileiros são proporcionalmente a parcela de população que mais faz uso dos serviços de saúde. Citando a PNS (Pesquisa Nacional de Saúde) realizada pelo IBGE em 2013, é essa a conclusão apresentada pela SIS 2016.
A pesquisa em questão investigou o percentual de pessoas que haviam procurado atendimento nas duas semanas anteriores à data do levantamento. Dentre as pessoas com 60 anos ou mais, esta proporção foi de 25%. Todas as outras faixas etárias foram menores: 30 a 59 anos (16,4%); 15 a 29 anos (10,9%); e 0 a 14 anos (12,6%). Considerando toda a população, a taxa foi de 15,3%.
O levantamento também perguntou se as pessoas haviam se internado em hospitais por 24 horas ou mais nos 12 meses anteriores. Neste caso, a diferença proporcional também é significativa. Enquanto 10,2% dos idosos responderam positivamente ao questionamento, o percentual total foi de 6%.
Outro dado destacado pela pesquisa mostra que os idosos residentes na região Centro-Oeste foram os que menos conseguiram atendimento na primeira vez em que tentaram. São ainda os que mais se sentiram discriminados no serviço de saúde.
500x281_o_1b2vvrjemjul1b3n8k81cp31orea
Fonte:Uol

Compartilhe isso:

  • WhatsApp
  • Imprimir
  • Tweet
  • Telegram
  • Threads
Tags: idosossaúde

Podcast

Folha Nobre - Desde 2013 - ©

Welcome Back!

Login to your account below

Forgotten Password?

Retrieve your password

Please enter your username or email address to reset your password.

Log In

Add New Playlist

No Result
View All Result
  • Todas Notícias
  • Rondônia
  • PodCast
  • Expediente

Folha Nobre - Desde 2013 - ©

Este site usa cookies. Ao continuar a usar este site, você concorda com o uso de cookies. Visite a página Política de Privacidade.