O Facebook tem sido acusado de permitir a disseminação de notícias falsas, fato que neste ano teria influenciado até mesmo a eleição de Donald Trump nos EUA e o impeachment da então presidente Dilma Rousseff no Brasil. Isso vem perturbando Mark Zuckerberg, fundador e presidente da rede social, que anunciou um plano de combate a esse mal.
E as primeiras ações aparentemente começaram. Chris Krewson, ex-editor do jornal “Philadelphia Inquirer”, mostrou na sua conta do Twitter uma captura de tela com uma pergunta feita pelo Facebook –pela programação da rede social, na verdade– sobre uma postagem a um link de notícia postada pelo seu ex-jornal.
“Quão extensa você acha que o título deste link usa linguagem enganosa?”, diz a pergunta, seguida das opções de respostas “de modo algum”, “de leve”, “um pouco”, “muito” e “completamente”.
O site de tecnologia “Techcrunch” perguntou ao Facebook sobre isso, e eles confirmaram o experimento, sem dar mais detalhes de sua extensão, como funciona ou o que farão com as respostas dos usuários. Uma das teorias é que estão obtendo esses dados para melhorar o aprendizado de máquina do Facebook, fazendo com que seu filtro se torne mais eficiente contra conteúdo falso.
Enquanto a ferramenta não se torna oficial, você pode denunciar conteúdos falsos com o que existe atualmente no Facebook –saiba aqui como fazer isso.
Além disso, o jornal “Business Insider” disse que obteve acesso à documentação interna sobre um novo recurso do Facebook chamado “Collections” (Coleções), que deverá apresentar listas de conteúdo selecionado por editores no feed de notícias.
Esse conceito já é realizado de alguma forma por dois rivais do Facebook: o Snapchat, que tem o “Discover” com conteúdo de qualidade gerado por parceiros de mídia –ou seja, é mais um capítulo na série de cópias do Facebook em cima do “Snap”– e o Twitter, cujo “Moments” também traz notícias de veículos parceiros e tuítes importantes destacados por curadores.
O Facebook também é mais uma gigante da tecnologia –ao lado de Microsoft, Twitter e Youtube– que está sendo pressionada por governos de vários países a combater conteúdo terrorista. As quatro empresas americanas planejam criar uma base de dados comum que inclua as “impressões digitais” de fotos e vídeos de propaganda e de recrutamento terrorista retirados de suas plataformas.
Fonte:Uol
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