A sessão extraordinária da Assembleia Legislativa para a votação do Orçamento do Estado para 2017, PCCS da Polícia Civil (PC) e outros projetos do Executivo, teve início em torno das 22h de ontem (20).
Com a galeria da Casa tomada por servidores da PC Agentes Penitenciários e servidores da Educação, o orçamento ficou para votação em sessão extraordinária nesta quarta-feira (21), a partir das 10h, sendo votado apenas o projeto dos policiais civis.
Foi aprovado o Projeto de Lei 553/16, de autoria do Executivo, que contempla o Plano de Cargos, Carreira e Salários (PCCS) nas categorias dos policiais civis, que dispõe sobre a remuneração dos integrantes da carreira Policial Civil e também altera a Lei 2.165 de 10/2009 que dispõe sobre a concessão de adicional de insalubridade.
O relator do projeto, deputado Léo Moraes (PTB), ressaltou que será integralizado a periculosidade aos salários, incluindo nas aposentarias que a categoria não receberia nada e que esta foi uma grande conquista.
O deputado Jesuíno Boabaid (PMN) pediu respeito dos servidores para com a Casa e ressaltou os avanços conquistados para a categoria, que não iria ter nada em termos de aumento e com o diálogo se conseguiu a efetivação do plano.
Já o deputado Hermínio Coelho (PDT) parabenizou os servidores por terem ficado nesta semana acampando na Assembleia pressionando os deputados, pois “se não tivessem feito isso o governo não teria enviado nada”. Hermínio pediu para os trabalhadores virem também na quarta-feira (21) para continuar a pressão na votação dos demais projetos.
Aélcio da TV (PP) disse que infelizmente os deputados não têm poder para fazer o que gostariam, pois dependem dos projetos que o Executivo tem de enviar para que se possa apoiar e votar.
Edson Martins (PMDB), Luizinho Goebel (PV), Laerte Gomes (PSDB) e Adelino Follador (DEM) ressaltaram o ganho para a categoria e os longos debates que foram necessários para se conseguir este benefício aos policiais civis.
Fonte:Decom
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