O PT está acreditando na desgraça. Ou seja, que o governo interino de Michel Temer não vai dar certo, que a economia do país vai para o buraco; que as coisas vão piorar; que a luta de classes vai se ampliar. Enfim, que nada funcionará nessa terra de sonhos e Lava Jato. Por que? Ora, porque o partido está anunciando que lançará a candidatura de ninguém mais, ninguém menos que Luis Inácio Lula da Silva, O Eterno, para a Presidência da República em 2018. Apostando no terror, os petistas acham que Lula pode ressurgir como Salvador da Pátria, recolocar o país nos eixos e nos dar a luz eterna.
Claro que ninguém combinou nada com o eleitor. Quando começar a campanha – e se Lula for mesmo o nome do partido – a população será lembrada da roubalheira; da destruição da Petrobras; do uso do dinheiro público para fazer fortunas e eleger criminosos; da Lava Jato, que colocou na cadeia alguns dos mais importantes nomes do partido, exceção, ao menos até agora, do próprio Lula e da ex presidente Dilma Rousseff, o Poste! Lula e seus companheiros imaginam que o discurso populista; de confronto de classe; dos coxinhas, ainda vai colar em 2018 para a uma parte considerável do povo brasileiro. A teoria é que, sendo ele pré candidato e depois candidato, poderá direcionar apenas para perseguição política, as dezenas de acusações que ainda lhe serão imputadas, além dos cinco processos em que já é réu. Lula, O Esperto, esqueceu-se de combinar com o eleitor, que tem lhe dado cada vez menos apoio.
Ele ainda aparece à frente em pesquisas nacionais. Isso é verdade. Mas a cada golpe que recebe da Justiça, a cada levantada de tapete em que surgem as sujeiras do petismo e dele; a cada denúncia da roubalheira que se implantou do país como política de governo, a situação vai piorando. Claro que o povo ainda não sabe votar – e não sabe mesmo, tanto que coloca a incompetente e conversadora fiada Marina Silva como segundo colocada nas pesquisas -, mas nem todos os brasileiros são otários, na hora das urnas. Dessa vez, Lula, O Papo Furado, está mais perto da cadeia do que do Palácio Presidencial…
DURA MISSÃO
A morte da deputada Lúcia Tereza, em plena antevéspera de Natal, enlutou sua família e milhares de eleitores e amigos. Foi uma tristeza geral no seu velório, em Espigão do Oeste e no sepultamento. Todos os seus companheiros de Assembleia comparecem e emitiram notas de pesar. Os três senadores de Rondônia se uniram também à dor de todos, principalmente Ivo Cassol, que era amigo muito próximo da deputada morta. No governo, notas oficiais e luto pela morte prematura. Passados os atos de sepultamento e luto, o presidente Maurão de Carvalho deve convocar Anderson Pereira, primeiro suplente da coligação que elegeu Lúcia Tereza, para ocupar a cadeira dela. Anderson terá um sério compromisso. Não será fácil substituir uma parlamentar alegre, ativa e tão querida por todos, como Lúcia Tereza. Será uma dura missão!
A INTENÇÃO É BOA, MAS…
As saídas temporárias de presos não podem serem vistas só pelo lado negativo (se precisaria fazer uma enorme lista, para enumerar todos os contra), mas também por algo bom. Abre-se, aos que merecem e podem ser reintegrados, a possibilidade de verem suas famílias, de conviverem com amigos, de repensarem suas vidas. Muitos jamais vão querer voltar para as grades. O problema, contudo, é o liberalismo da lei e de muitos juízes, que libertam, nesses dias festivos, bandidos contumazes; várias vezes presos, até pelo mesmo delito; psicopatas incuráveis, que antes de serem soltos, nunca passam por uma avaliação psicológica, como determina a lei. Aí é que está o perigo. Presos irrecuperáveis, reincidentes, que cometeram crimes graves, jamais deveriam ter acesso às saídas temporárias. Infelizmente, não é o que se vê. Ou seja, a intenção é boa, mas a execução é péssima.
PERIGO NAS RUAS
Em Porto Velho, nesse Natal, a Justiça concedeu saída temporária para 251 homens e quatro mulheres. Foram outros 40 em Ariquemes, 40 em Vilhena. Em outras cidades do Estado – assim como em todas as regiões do país – milhares de presos puderam sair às ruas, para passarem o Natal com suas famílias. Em Rondônia, o número dos que retornam à prisão depois da saída temporária é bastante alto. Mas mesmo assim há quem aproveite a chance para fugir e voltar ao crime. Uma legislação como essa tem que ser aprimorada, de forma que a sociedade não se sinta em perigo, cada vez que uma multidão de presidiários é colocada nas ruas, em algumas datas especiais durante o ano. Vamos acompanhar para ver quantos retornaram normalmente e quantos ficarão pelo caminho, para atacar de novo…
UMA CIDADE DIGNA
Daqui a uma semana, Porto Velho terá novo Prefeito. O empresário Hildon Chaves assume o comando da maior cidade do Estado, num pacote de esperança e expectativas da comunidade, que não aprovou a administração do prefeito Mauro Nazif, que não foi reeleito. Hildon tem sérios desafios pela frente, desde o primeiro dia de governo. Estão depositadas nele, nas suas promessas e nas suas ações, todas as esperanças de que, finalmente, a Capital rondoniense dê a volta por cima e se transforme numa cidade digna de se viver. Suja, esburacada, sem água potável para a maioria da população, com quase zero de esgoto, com sistema de transporte ainda em discussão, com desemprego e obras inacabadas, a Porto Velho será, para Hildon, uma espécie de “Os 12 Trabalhos de Hércules”. Veremos como ele e sua equipe se sairão.
DAMAS DA NOITE
Por falar em equipe, alguém sabe quem estará no time de Hildon Chaves, que assume daqui a poucos dias? Ao menos até o Natal, ele ainda não tinha se pronunciado sobre a equipe que está montando. O que existe é muita boataria, gente se escalando e espalhando que foi convidada; outros dizem que receberam convites, mas recusaram; outros tantos andam querendo mostrar que são companheiros de carteirinha de primeira hora. A verdade é que o Prefeito eleito está com alguma dificuldade de montar seu time. Algumas pessoas convidadas realmente agradeceram e caíram fora. Outras que têm se oferecido, como as damas da noite, estão sendo descartadas. O prefeito eleito deve anunciar sua equipe no decorrer dos próximos dias ou só o fará na posse, deixando esse clima de suspense até a 25ª hora? Por enquanto, não se sabe.
OLHOS EM 2018
O janeiro dá uma pequena pausa, mas já a partir de fevereiro começa o rebuliço sobre 2018. Políticos de todos os naipes; nomes dos mais conhecidos e tradicionais da vida pública rondoniense e até gente que está sonhando que o eleitorado prefira caras novas (de novo!) para comandar o Estado, anda pensando em como fazer para sentar na cadeira de Confúcio Moura. A verdade é que o ungido do Palácio Rio Madeira/CPA, sairá em vantagem, já que os índices de aprovação de Confúcio andam altíssimos. Não se sabe, contudo, se ele conseguirá transferir votos. Mas a verdade é que já há, ao menos, uma meia dúzia de postulantes. Embora recém tenhamos tido uma eleição, já se começa a batalhar pela próxima. Está, aliás, na hora de rever esse negócio de uma eleição em cima da outra. O país não pode viver, sempre, só em função da política e dos políticos…
PERGUNTINHA
Qual será a grande surpresa que o prefeito eleito Hildon Chaves está guardando no bolso do paletó, para anunciar aos porto velhenses, quando assumir a Prefeitura, no próximo dia 1º?
Fonte:Sérgio Pires
Folha Nobre - Desde 2013 - ©