A Direção do Sintero alerta aos servidores contratados até 31 de dezembro de 1991, ativos ou aposentados, para que não acreditem em promessas de uma solução fácil e rápida para a transposição, de que tudo se resolve com uma procuração.
O alerta do Sintero se deve ao surgimento de oportunistas que têm abordado os trabalhadores em educação propondo entrar com novas ações judiciais sob a promessa de que vão resolver a situação rapidamente.
Nesse sentido, o sindicato orienta os trabalhadores em educação a não assinarem procuração para qualquer pessoa que se prometem agilizar a transposição.
Em primeiro lugar, porque não existe facilidade na transposição. O Sintero está lutando em Brasília por mais rapidez na transposição dos servidores que tiveram deferido o pedido administrativo. Para todos os outros, já existe ação judicial desde 2008.
Estão na ação judicial todos os trabalhadores em educação contratados de 16 de março de 1987 até 31 de dezembro de 1991 (esses não foram aceitos pela União no pedido administrativo), todos os contratados até 15 de março de 1987 que tiveram o pedido administrativo indeferido, e os que se aposentaram antes da análise dos processos.
Sendo assim, não há necessidade de contratar profissionais para entrar com novas ações, o que pode acabar prejudicando esses servidores, já que o retroativo é contado a partir da data da ação.
A Secretaria de Assuntos Jurídicos do Sintero explica que se o servidor der entrada em ação judicial agora, vai perder todo esse período desde a propositura da primeira ação, além de tumultuar os processos que já tramitam na Justiça Federal e estão em fase adiantada. “Seria como começar tudo de novo e demorar o dobro do tempo”, disse o secretário de Assuntos Jurídicos, Nereu Klosinski.
O presidente do Sintero, Manoel Rodrigues da Silva, orienta os servidores a procurarem o sindicato quando forem abordados sobre ações judiciais e, principalmente, antes de assinar procuração, o que é uma atitude muito séria e pode trazer muitas consequências.
Fonte:Sintero