As ações governamentais para a área de segurança pública passarão a ser integradas, conforme proposta apresentada nessa quarta-feira (17) ao governador Confúcio Moura pelo consultor e presidente do grupo Amana-Key, Oscar Motomura. O estudo teve por base experiências pontuais apresentadas durante o Fórum de Segurança Pública, que aconteceu em abril deste ano, em Porto Velho.
O relatório contém uma proposta denominada Segurança Pública Nota 12, que reformula conceitos utilizados até gora na busca por soluções desta área. A ideia fundamental é a atuação estratégica integrada.
“A partir de agora, não haverá mais ações isoladas na segurança pública”, disse o secretário-chefe da Casa Civil, Emerson Castro, sobre a proposta da Amana-Key.
Castro disse que o Segurança Pública Nota 12 é resultado de experiências locais apresentadas durante o fórum. “Cada um apresentou suas experiências. Tudo está contemplado no plano, que será executado com o que temos, sem novos investimentos, mas de forma ainda mais inteligente”, arrematou.
Autor do relatório, Oscar Motomura também definiu como inovadoras as metas estabelecidas para a segurança pública de Rondônia. Ele destacou que o sucesso da empreitada depende da integração dos entes envolvidos. “É um plano que não existe em lugar algum. E pode ser referência para o País”, afirmou o presidente do grupo Amana-Key.
Confúcio Moura também falou com entusiasmo sobre o Segurança Pública Nota 12. Ele reiterou que o governo federal necessita, neste momento, de boas iniciativas locais e sustentou que Rondônia pode oferecer, com este projeto, uma contribuição importante.
O coronel Lioberto Caetano, secretário de estado da Segurança Pública, Defesa e Cidadania, também elogiou as propostas apresentadas. Segundo ele, o estado já pratica ações que convergem para o programa apresentador por Oscar Motomura.
LEGADO
“A implantação um programa tão inovador como este exige coragem do gestor, mas, ao mesmo tempo, constitui vantagem para futuros governantes”, afirmou Cira Moura, secretária chefe de gabinete do governo. Ela define a execução do programa como mais um legado importante para o estado.
Na definição de Cira, a base da proposta envolve diálogo e interrelação dos entes do estado e deixa o gestor marcado como aquele que encarou os problemas da segurança pública.
Confúcio Moura afirmou que a proposta é revolucionária e rompe com as posturas tradicionais adotadas na área da segurança pública. “Em geral, quando o administrador conclui seu ciclo e não deixa soluções eficientes, fica decepcionado”, argumentou.
Fonte: Secom