Os que são contra a internação compulsória dos viciados em crack, que abundam nas ruas das maiores cidades brasileiras (em São Paulo, são cerca de 2.500 viciados vivendo só na Cracolândia, que agora a Prefeitura da cidade tenta acabar), parecem não estar preocupados com a vida humana.
Nada disso. Defendem suas ideias, sua ideologia política; querem a prática de leis absurdas, que ao invés de ajudar a tirar o viciado da sua tragédia, lhe dão autorização apenas para que continue morrendo. Esse pessoal defende o direito ao consumo de drogas, já que o vício é considerado uma doença.
Todo o resto que essa tenebrosa situação envolve, é ignorado. A possibilidade real de recuperar pessoas que morrerão em breve, caso não parem de ingerir o crack assassino, no raciocínio prático e pessoal dessa gente, é apenas um detalhe. Se a pessoa decidir morrer pelo crack, é um direito seu fazer isso. Ninguém pode obrigá-la a ser salva. Claro que os discursos dos defensores da morte dos viciados se apresentam como cidadãos que querem o melhor, que querem o respeito às leis e a Constituição. Jamais admitem que suas posições são uma espécie de sentença de morte a milhares de pobres coitados, na fila do matadouro.
Quando alguém de bom senso e que, esses sim, se indignam com as perdas de vida, com os viciados condenados à pena máxima, para os praticantes daqueles discursos teóricos e ideológicos, quem quer ajudar passa a ser ditador, desrespeitador dos direitos humanos e essas porcarias que a gente já encheu o saco de ouvir. Sempre dos mesmos, aliás…Em São Paulo, é o que está acontecendo. De novo!
Os idiotas da Comissão de Direitos Humanos da ONU, entidade dominada pela esquerda, dizem que obrigar os viciados à recuperação equivale à tortura. Até quando teremos que aguentar esses anormais, tentando impor suas ideias, mesmo ao custo de milhões de vidas? Nas ruas de São Paulo, as vítimas do crack andam como zumbis, aplaudidos por doentes sociais, enquanto alguns poucos tentam salvá-los. Nesse quesito, é bom lembrar Nova York, onde, há 30 anos, quando o crack surgiu com toda a força, as forças policiais acabaram com as Cracolândias em questão de meses. Fim dos traficantes (todos na cadeia) e tratamento compulsório aos viciados. Aqui, as mortes se avolumam e as histórias são cada vez mais tristes.
Mas os discursos em defesa dos direitos humanos só aumentam, na mesma proporção em que crescem as vítimas nas ruas. Lamentável!
UM DINO QUE SE FOI….
O final de semana marcou o segundo aniversário da morte de um Dinossauro. O mais especial de todos. Sérgio Mello deixou seus companheiros de Rádio e TV órfãos, indo embora muito cedo, quando o programa Papo de Redação, que reúne a melhor equipe da mídia rondoniense, estava no auge. Morreu antes de chegar aos 60 anos, deixando aqui um numeroso contingente de fãs. Sua ausência é sentida por todos os que conviveram com ele, numa carreira profissional digna, recheada de sucessos e da soma de cada vez mais amigos. Sua família, até hoje inconformada, vive certamente a dor de uma perda como foi a dele. Esse mundo conturbado fica sempre um pouco pior, quando gente do bem, gente do tipo de Serjão, acabam indo embora para casa mais cedo. Everton Leoni, o criador do programa dos Dinos e um dos seus grandes amigos, em nome de todos os que sentem a falta dele todos os dias, fez uma homenagem justa e pungente a esse personagem inesquecível. O Sérgio Mello profissional e, muito mais, o amigo, o companheiro, o pai e o avô, fazem falta demais. Todos os dias…
MOTOS CLANDESTINAS
Além de enfrentarem a chegada do Uber à Capital, entre muitos outros problemas, os mototaxistas estão agora tendo que superar uma outra concorrência, essa das mais desleais e que têm criado uma série de dificuldades muito graves à categoria: os clandestinos. Eles agem usando uniformes dos profissionais cadastrados e motos caracterizadas. Saem às ruas com seus capacetes, que nunca tiram, para não serem investigados e, fingindo serem profissionais, estão é cometendo crimes. Obviamente, é a categoria regularizada que acaba sendo muito prejudicada. O presidente do SindMoto (Sindicato dos Mototaxistas, Moto Frete e Moto Boys), Júlio Ribeiro, pediu apoio da PM e outras autoridades policias, para combater os clandestinos. Muitos desses criminosos, que se passam por mototaxistas legalizados, estão sendo suspeitos de vários crimes, que vão de assaltos a estupros. Houve prisões. O usuário pode ajudar, pedindo identificação e credenciamento do profissional, quando vai usar o mototáxi, principalmente à noite. O perigo é não distinguir quem é profissional e quem é clandestino. Em qualquer caso de dúvida, tem que avisar a polícia…
MELHOR QUE O ESPERADO
Nos próximos dias, teremos o resultado final, em termos de negócios, da sexta edição da Rondônia Rural Show, que encerrou no sábado, em Ji-Paraná. O certo é que, sob todos os ângulos, incluindo o financeiro, a exposição agropecuária superou as melhores expectativas. Faltando algumas horas para a feira encerrar, o volume de negócios já tinha chegado a mais de 675 milhões de reais, ou seja, 35 por cento a mais do que os 500 milhões projetados. As vendas de equipamentos de todos os tipos, dos mais simples aos mais sofisticados, chegaram a patamares surpreendentes. As palestras técnicas, a participação de milhares de produtores, destacando-se os da agricultura familiar, também são aspectos muito positivos. Para a edição do ano que vem, a perspectiva é muito melhor, até porque se espera vários participantes estrangeiros, trazendo seus equipamentos e tecnologias, daí como expositores. A Rural Show é uma das grandes realizações do atual governo. Não há como não destacar esse avanço para o setor produtivo.
CHUVA EM JUNHO
As mudanças sazonais no clima são perceptíveis em todo o país e, logicamente, também na nossa região. Alguém aí lembra de tempo assim, até com chuvas torrenciais, praticamente no mês de junho? É um fenômeno raro, poucas vistas assistido pelo menos nas últimas três décadas. Aqui, sempre chovia de novembro a início de maio e depois, outros seis meses de seca. Não é o que está acontecendo esse ano. Em várias regiões do país, inclusive no Nordeste, o mês começou com chuvas tão intensas que causaram grandes alagamentos, senão enchentes, em várias cidades, desabrigando centenas de famílias e até causando mortes. No sul, o que não é anormal, as cheias vieram mais cedo. Já em Rondônia, calor intenso (a terça foi de 32 graus de máxima) e chuva forte, a dois dias de junho. Muita gente tem sido pega de surpresa com as transformações do clima, também na Amazônia.
A BADERNA CONTINUA
O 6 de junho, data que marca a invasão da Europa pelos aliados, dando início à derrocada do nazismo, é uma data que está na História da Humanidade. Quando as praias da Normandia, naquela dia de 1944, receberam milhões de soldados, o evento grandioso deu início do fim de um dos regimes mais criminosos de todos os tempos (só não foi maior do que os crimes praticados por Stálin, contra seu próprio povo). Pois o 6 de junho, agora o de 2017, pode entrar é na história da conturbada e esculhambada política brasileira. Exatamente daqui a uma semana, o Tribunal Superior Eleitoral pode decidir pela cassação da chapa Dilma Rousseff/Michel Temer. Se isso realmente ocorrer, haverá mais um baque na nossa política. Dilma já foi tarde. Temer irá tarde também. Quem assumirá a Presidência, interinamente, será o deputado Rodrigo Maia, atual presidente da Câmara Federal. Ele convocará eleição indireta em 30 dias e qualquer brasileiro, maior de 35 anos, sem condenações e com sua situação eleitoral em dia, pode ser o escolhido. Na baderna em que o país se encontra, que não nos surpreendamos se o escolhido for o palhaço Tiririca. Lamentável!
HÁ MÉDICOS E HÁ MÉDICOS…
Tem coisas boas, sim, na saúde pública, que merecem registro. Um exemplo é o caso de um jovem que foi esfaqueado no coração e uma equipe médica do João Paulo II, comandada pelo cirurgião Jorge Sejas Tejerina, conseguiu, quase por milagre, salvar a vida da vítima. A chance de sobrevivência num caso desses – faca coração – é de apenas 2 por cento, se o paciente for socorrido logo. Então, há profissionais que merecem todos os elogios pelo que fazem. Mas, a má notícia é o outro lado da moeda. Muitas mortes por negligência, atraso no atendimento, falta de atenção especial. Nessa semana, mais um caso aqui em Porto Velho, no Hospital de Base. Uma jovem mãe morreu, pela demora ao ser atendida. O bebê sobreviveu, mas também quase na base do milagre. A espera para fazer o parto até depois do último momento; a falta de atendimento correto e de humanização, acabaram ceifando mais uma vida. Por isso é que se diz: há médicos e há médicos…
PERGUNTINHA:
Você concorda ou discorda do ex Ministro, ex Embaixador do Brasil na França e ex deputado Delfim Neto, que disse, recentemente: “a História desses últimos 30 anos, mostra que provavelmente Deus desistiu do Brasil”?
Fonte:Sérgio Pires