Mais de dois meses depois de ser interrompido, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) retomou, na terça-feira (6) o julgamento da chapa Dilma-Temer. Na abertura da sessão, o Ministério Público Eleitoral (MPE) defendeu a cassação “como um todo” da chapa vitoriosa na eleição de 2014 por abuso de poder político e econômico. Se a posição for adotada pelos demais ministros, Dilma ficará inelegível por oito anos e Temer será afastado do Planalto, podendo disputar a próxima eleição.
Na terça-feira, o ministro-relator Herman Benjamin leu o resumo do seu voto e, já no início, citou trechos da acusação inicial do PSDB que cita propina de empreiteiras no caixa 2 de Dilma-Temer. Na sequência, advogados de defesa de Dilma e de Temer se manifestaram. Os trabalhos foram suspensos por volta das 22h, após os ministros votarem — e indeferirem — quatro preliminares. Nesta quarta-feira (7), a sessão foi retomada às 9h10min. Os ministros devem analisar o questionamento que pede a exclusão de provas apresentadas em delações de executivos da Odebrecht.
Fonte: Zerohora