quarta-feira, 4 junho, 2025
No Result
View All Result
Folha Nobre
  • Todas Notícias
  • Rondônia
  • PodCast
  • Expediente
Folha Nobre
No Result
View All Result
Folha Nobre
No Result
View All Result

“Ninguém jamais fez uma máquina de corrupção como essa”, diz revista americana sobre Odebrecht

14/06/2017
in Brasil

A influente revista do meio de negócios norte-americano Bloomberg Businessweek desta semana traz uma reportagem de capa sobre o escândalo da Odebrechet.

Com o título “Ninguém jamais fez uma máquina de corrupção como essa”, a matéria revela como, mesmo com a Lava Jato em andamento, a empreiteira tentou esconder dados bancários de contas em uma ilha caribenha.

A reportagem diz que o grupo dos executivos Hilberto Mascarenhas, Fernando Migliaccio e Luiz Eduardo Soares, responsáveis pelo setor de propinas da Odebrecht, “ajudou a empresa a garantir contratos para construir barragens, usinas, aeroportos e refinarias em toda a América Latina”.

“Eles fizeram isso criando falsas empresas de engenharia, construção e consultoria que usaram contas bancárias secretas para pagar faturas falsas enviadas por clientes falsos. No final da cadeia, sempre, as pessoas estavam em condições de dizer sim a outra oferta da Odebrecht”, acrescenta.

Segundo a publicação, com o avanço da Lava Jato, em meados de 2015, executivos da Odebrecht pressionaram o cônsul-honorário de Antígua e Barbuda no Brasil para que o governo da ilha não atendesse aos pedidos brasileiros referentes a dados bancários da empresa naquele país.

Vale lembrar que a Odebrecht adquiriu um banco na ilha para administrar as propinas pagas no mundo todo. A Bloomberg Businessweek diz que “Antígua tem uma rica história de ser usada como um refúgio por criminosos internacionais de colarinho branco”.

“A Odebrecht propôs pagar US$ 4 milhões para ajudar a influenciar o primeiro-ministro [Gaston Browne], disse a empresa recentemente em um caso criminal dos EUA”, diz a revista.

O primeiro-ministro nega qualquer irregularidade e promete devolver o que foi pago.

A pressão da Odebrecht sobre o governo de Antígua e Barbuda não surtiu efeito e a polícia local começou a reunir as informações solicitadas pelas autoridades brasileiras.

A reportagem ainda cita o acordo de leniência da companhia, em que a Odebrecht admitiu ter pago US$ 788 milhões em propina no Brasil e em outros 11 países, garantindo mais de cem contratos que geraram lucro de US$ 3,3 bilhões.

A publicação destaca a relação entre o patriarca Emílio Odebrecht e o ex-presidente Lula.

“Mas nenhum cliente era mais importante para Emílio do que Luiz Inácio Lula da Silva, ex-líder sindicalista que ganhou a presidência do Brasil em 2002. […] Ele era uma mina de ouro para a Odebrecht e iniciou uma grande quantidade de gastos em obras públicas, indústria de construção naval e na Petrobras. A Odebrecht obteve uma grande parte dos contratos, tornando-se a maior construtora da América Latina”.

Fonte: R7

Compartilhe isso:

  • WhatsApp
  • Imprimir
  • Tweet
  • Telegram
  • Threads
Tags: Americanacorrupçãorevista

Podcast

Folha Nobre - Desde 2013 - ©

Welcome Back!

Login to your account below

Forgotten Password?

Retrieve your password

Please enter your username or email address to reset your password.

Log In

Add New Playlist

No Result
View All Result
  • Todas Notícias
  • Rondônia
  • PodCast
  • Expediente

Folha Nobre - Desde 2013 - ©

Este site usa cookies. Ao continuar a usar este site, você concorda com o uso de cookies. Visite a página Política de Privacidade.