Sete garimpeiros foram presos, neste domingo (25), suspeitos de invadirem e incendiarem o quartel da Polícia Militar (PM) do Garimpo Bom Futuro, em Ariquemes (RO). A prisão ocorreu em uma operação da Polícia Civil, com apoio da Polícia Rodoviária Federal (PRF), depois que o grupo marcou um churrasco para celebrar o ataque.
O churrasco só não ocorreu porque o familiar de um dos organizadores do ataque morreu.
A operação para prender os sete homens contou com um efetivo de 40 policiais para o cumprimento de 10 mandados de prisões e buscas e apreensões. O incêndio contra o quartel da PM ocorreu nesta semana.
Conforme as investigações, a polícia conseguiu identificar quem seria o líder do grupo de garimpeiros ilegais na sexta-feira (23), o qual coordenou a ação criminosa na base policial do distrito.
Durante a operação os policiais apreenderam duas espingardas de calibres 28 e 20, diversas munições e cerca de R$ 15 mil em espécie.
Os sete suspeitos foram encaminhados até a Delegacia de Polícia Civil em Ariquemes para prestar esclarecimento ao delegado responsável pela ação. Posteriormente, os homens foram conduzidos até a Casa de Detenção (CDA) do município, onde ficarão a disposição da Justiça.
Segundo informações da polícia, o grupo de garimpeiros realizaria um churrasco na noite do último sábado (24) para comemorar a ação criminosa que culminou com êxito e destruiu as instalações da PM após o incêndio.
Entretanto, o evento foi cancelado momentos depois após a notícia sobre o falecimento de um familiar de um dos organizadores do churrasco.
O delegado regional de Ariquemes, Rodrigo Duarte, realizará uma entrevista coletiva com a imprensa na manhã de segunda-feira (26) para falar sobre o caso.
Fonte: G1