sábado, 14 junho, 2025
No Result
View All Result
Folha Nobre
  • Todas Notícias
  • Rondônia
  • PodCast
  • Expediente
Folha Nobre
No Result
View All Result
Folha Nobre
No Result
View All Result

MPF recorre de sentença que condenou Lula na Lava Jato

18/07/2017
in Destaque, Justiça

O Ministério Público Federal apresentou, nesta segunda-feira, apelação contra a sentença do juiz federal Sergio Moro que condenou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva a 9 anos e 6 meses de prisão pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. No documento remetido à 13ª Vara da Justiça Federal do Paraná, os investigadores pedem que a decisão de Moro seja enviada a eles oficialmente e que o magistrado abra um prazo para que apresentem as alegações.

No mesmo dia em que o veredito foi publicado, na semana passada, os procuradores da Lava Jato já haviam anunciado que pediriam aumento da pena a Lula e os outros réus ao Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4), ao qual cabe revisar as decisões do magistrado em segunda instância. “A força-tarefa informa que vai recorrer da sentença, manifestando a sua discordância em relação a alguns pontos da decisão, inclusive para aumentar as penas”, escreveu o grupo, coordenado pelo procurador da República Deltan Dallagnol.

Os argumentos utilizados pelo MPF para pedir que as penas sejam aumentadas serão apresentados após o recebimento da sentença, dentro do prazo a ser estipulado por Sergio Moro.

O juiz federal condenou o ex-presidente por corrupção passiva e lavagem de dinheiro na ação penal que apurava a posse de um tríplex no Edifício Solaris, em Guarujá (SP). O magistrado entendeu que Lula recebeu 2,2 milhões de reais em propina da empreiteira OAS, que reservou a ele a unidade 164-A e a reformou sob orientações da família Lula da Silva. Pelo crime de corrupção passiva, Moro determinou pena de 6 anos de prisão; pelo de lavagem de dinheiro, 3 anos e 6 meses.

Na mesma sentença, Sergio Moro absolveu o petista dos crimes de corrupção e lavagem no armazenamento de seu acervo presidencial, também pela OAS, em uma empresa de transportes em São Paulo, ao custo de 1,3 milhão de reais.

O recurso de Lula

Advogados de Lula protocolaram na noite da última sexta-feira o primeiro recurso contra a sentença de Moro, com dez pontos para esclarecer “omissões e contradições presentes na sentença”. Depois das decisões sobre esses embargos de declaração, os defensores apelarão ao TRF4.

Veja abaixo os tópicos da argumentação dos defensores do petista contra a decisão do juiz:

Omissão em afirmações feitas por Moro em relação a Lula e sua defesa;

Negativa de acesso a íntegra de documentos das obras da Petrobras nas quais teria sido paga propina (licitações, contratos e anexos);

Desqualificação das declarações prestadas por testemunhas que corroboram a tese da defesa e valorização “desproporcional” das declarações do empreiteiro Léo Pinheiro;

Desqualificação dos “diversos instrumentos e as instituições de auditoria” que a defesa usou para mostrar que Lula não cometeu atos de corrupção;

Omissão em relação à transferência do empreendimento Mar Cantábrico à OAS pela Bancoop e seus desdobramentos;

Omissão quanto à propriedade da unidade 164-A do Condomínio Solaris pela OAS e a desconsideração de provas de que Lula nunca foi dono do imóvel;

Omissão e contradição quanto à origem dos valores utilizados no custeio do prédio e das reformas no tríplex;

Contradição de Moro ao defender sua imparcialidade, “desrespeitando diversas vezes” Lula e seus defensores;

Omissão quanto a equívocos em reportagem do jornal O Globo, apontados nas alegações finais de Lula;
Omissões quanto à pena aplicada.

Fonte:Veja

Tags: BrasilLava JatoLulaMinistério Público Federal

Podcast

Folha Nobre - Desde 2013 - ©

Welcome Back!

Login to your account below

Forgotten Password?

Retrieve your password

Please enter your username or email address to reset your password.

Log In

Add New Playlist

No Result
View All Result
  • Todas Notícias
  • Rondônia
  • PodCast
  • Expediente

Folha Nobre - Desde 2013 - ©

Este site usa cookies. Ao continuar a usar este site, você concorda com o uso de cookies. Visite a página Política de Privacidade.