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Jovens em vulnerabilidade social de Ji-Parana assistem à palestra sobre profissionalização

09/08/2017
in Justiça

O Juizado da Infância e da Juventude de Ji-Paraná, em parceria com o Creas–LA e SPC, a Secretaria Municipal de Assistência Social de Ji-Paraná e o Senac, promoveu a palestra “Postura Profissional e Mercado de Trabalho”, ministrada pela instrutora de educação profissional Dileia Brun Scatamburlo. A atividade faz parte do Projeto “Se a vida ensina, eu sou aprendiz”, da Coordenadoria Estadual da Infância e da Juventude, o qual consiste em preparar jovens em vulnerabilidade social a conseguir emprego como ‘jovem aprendiz’.

O projeto já atingiu 500 adolescentes na capital e está sendo desenvolvido na comarcas do interior do Estado como forma de combater a reincidência no cometimento de atos infracionais. O programa também é destinado a adolescentes em vulnerabilidade social, detectados pelos magistrados ou profissionais dos Juizados.

Em Ji-Paraná, 45 adolescentes que estão cumprindo medidas socioeducativas em meio aberto ou acolhidos institucionalmente participaram da palestra, que foi realizada no dia 26 de julho.

Construção

Representando o Creas-LA e SPC, a assistente social Ana Paula Moraes dos Santos deu boas-vindas aos presentes, destacando a importância do programa para inclusão dos jovens no mercado de trabalho e efetiva ressocialização ou chance de sozinho ministrar sua vida quando atingir a maioridade.

Emocionada, a técnica judiciária Diméia de Oliveira Lino Rodrigues, servidora do Juizado da Infância e da Juventude de Ji-Paraná, responsável pela coordenação do evento, disse estar feliz pela grande adesão ao programa, tanto pelo número de adolescentes presentes como pela receptividade dos representantes das empresas. A equipe visitou os estabelecimentos e obtiveram de seus dirigentes o compromisso de proporcionar tratamento igualitário entre todos candidatos às vagas de jovens aprendizes.

A juíza Ana Valéria de Queiroz Santiago Zipparro elogiou a atuação de todos componentes da rede. Destacou que o adolescente ao reincidir na prática do ato infracional atribui a ação à falta de ‘perspectiva de vida’. Por isso, acredita que os jovens precisam de motivação. “Motivação significa ‘motivo para a ação’, ou seja, o motivo que faz alguém se movimentar rumo a alguma meta. A motivação nasce de uma necessidade, e é essa consciência que precisa ser trabalhada”, exemplificou.

Segundo ela, num mercado competitivo, o adolescente que consegue ingressar numa empresa como jovem aprendiz aumenta suas chances de ser futuramente contratado, iniciando, assim, o que pode vir a ser uma promissora carreira. O mesmo se aplica aos que se encontram acolhidos sem chance de retorno à família original ou extensa ou de serem adotados, pois passam a ter a oportunidade de darem os primeiros passos em busca da própria independência.

Para a magistrada, as empresas que oferecem uma chance para estes adolescentes exercem papel social significativo. “Cada dia mais constato que na área da infância a solução das principais mazelas está na própria sociedade, que precisa exercer papel mais ativo, chegando onde muitas vezes os olhos do poder público não alcança. E como? Cuidando de seus filhos e de pelo menos um filho do seu próximo, numa corrente do bem, que retorna à sua própria família”, completou Ana Valéria.

Perscpectivas

Durante a palestra, a instrutora Dileia Brun Scatamburlo, da Instituição Senac, mobilizou os adolescentes e familiares sobre a motivação para a mudança, para o estudo, com perspectiva de melhoria na qualidade de vida por meio da qualificação profissional. Evidenciou que o que mais prezam na vida é honrar as pessoas que admiram com postura e atitudes dignificantes. Durante a palestra tratou de assuntos relacionados a postura profissional, ética e condutas assertivas para inserção e permanência no mercado de trabalho.
Explanou, ainda, a respeito dos comportamentos na seleção para a vaga de emprego e a conduta na entrevista, com dicas e dinâmicas para mobilização dessas habilidades e atitudes adequadas ao perfil da empresa.

A palestrante ressaltou a relevância do estudo e dedicação para a qualificação profissional, pois o mercado de trabalho é exigente e precisa de pessoas que tenham como foco a qualificação. Foram utilizados recursos audiovisuais para ativar a interação entre os participantes, com foco no aprendizado do tema. Durante a atividade, os adolescentes tiveram a oportunidade de tirar dúvidas e interagir com a instrutora. Todos os participantes receberam a certificação com carga horária de 3 horas.

Dileia Brun Scatamburlo é especialista em educação matemática e licenciada em matemática pela Universidade Federal de Rondônia – UnirR e pós-graduada em docência para a educação profissional pelo Senac nacional. Atualmente é instrutora de educação profissional pelo Senac/RO, é ainda, autora dos livros: Matemática para Concurso, Competências Básicas para o Comércio, Assistente Contábil, Assistente em Vendas e em produção do livro Assistente em Recursos Humanos.

Fonte:TJ/RO

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Tags: Assistência SocialJi-Paraná

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