Amantes e curiosos de carros de várias cidades do estado participaram neste domingo (15) do 2° Encontro de Interclubes em Ji-Paraná (RO), cidade situada a cerca de 370 quilômetros de Porto Velho. A exposição reuniu dos carros antigos aos modelos mais modernos. Segundo organizadores, a expectativa é que mais de duas mil pessoas prestigiem o evento.
O encontrou acontece durante todo o domingo, no pátio de um posto, no Centro na cidade. De acordo com um dos organizadores, Tiago Silva, as pessoas que passaram pelo evento encontraram carros antigos e muitos carros da atualidade também. Cerca de 200 carros estavam no evento.
Tiago explica que o encontro foi uma maneira que os amantes de carros conseguiram idealizar para juntas a paixão por veículos e a arrecadação de alimentos para pessoas carentes.
“Têm muitos carros que fizeram parte da história das pessoas. Veículos clássicos e modernos. Nossa meta hoje é arrecadar 1 tonelada de alimentos para ajudar ao próximo”, explica.
O pecuarista Glauco Leonel conta que gosta muito de carro, sejam eles antigos ou mais modernos. Porém ele confessa que tem uma ‘quedinha’ maior pelos veículos mais antigos.
“ Gosto dos modernos, rebaixados, mas, curto mais os clássicos, principalmente pelo designer”, afirma o pecuarista.
A professora Andressa Ligia Merlin de Lima Castro e a filha Andreia de Castro, de Ariquemes (RO), contam que são mais curiosas do que conhecedoras do assunto. E para elas, os carros antigos chamam muito mais a atenção do que os veículos novos.
“Os antigos tem muito estilo, o design deles é uma coisa mais rústica. São mais detalhes pequenos que chamam a atenção. Os novos são muitos botões para apertar e pouco estilo para gente babar”, brincam .
Placa Preta
O advogado Felipe Amaral saiu de Ariquemes (RO) e percorreu cerca de 200 quilômetros para participar do encontro pela segunda vez. Dono de um carro com 42 anos e uma placa diferente: é preta com números em cinza
“Meu carro é de 1975 e tem uma placa preta. Para ter uma placa preta, ele precisa tem no mínimo 30 anos de idade, mais 80% das peças precisam de originais de fábrica e fazer parte de um clube automobilístico”, explica o advogado.
A placa preta é autorizada pelo Detran e Felipe conta que está com o veículo há cerca de cinco anos e usa o carro para ver tudo.
“Eu vou à escola buscar meu filho, vou pro trabalho e vi para cá com ele rodando. Eu sei que ele deveria ficar mais parado, ser usado mais nos fins de semana, mas, eu não aguento não. Uso todos os dias”, conta.
Fonte: G1