O presidente da Assembleia Legislativa, Maurão de Carvalho (PMDB), prestigiou na manhã desta quinta-feira (23) a solenidade de inauguração do Hospital de Câncer da Amazônia, em Porto Velho, que já atende aos pacientes de Rondônia e dos Estados vizinhos. Maurão é um dos apoiadores da implantação da unidade, tendo destinado a primeira emenda parlamentar, que garantiu o início das obras de terraplanagem, no valor de R$ 1 milhão.
Da solenidade, participaram o presidente da República, Michel Temer (PMDB), o governador Confúcio Moura (PMDB), senadores, deputados federais e estaduais, prefeitos e vereadores de diversos municípios, além de empresários e apoiadores das ações em prol da construção da unidade hospitalar.
“Rondônia tem um fluxo grande de pacientes que precisam sair em busca de tratamento em outros Estados. Com o funcionamento do Hospital de Câncer da Amazônia, vai ser possível fazer o tratamento mais perto da família. E não apenas pacientes de Rondônia serão atendidos, mas do Amazonas, Roraima, Mato Grosso, Acre e até da Bolívia”, destacou Maurão.
Em seu discurso, Temer sugeriu que a palavra para simbolizar a amplitude da obra seria “religiosidade”. “Esta palavra, ao meu ver, sintetiza este momento. Foi com o esforço de muitas pessoas, ligadas pelo sentimento de servir ao próximo, que esta obra se concretizou”, afirmou.
O presidente da Fundação Pio XII, que gerencia o Hospital de Câncer da Amazônia, Henrique Prata, destacou que a implantação da unidade para tratar os pacientes com câncer é uma conquista importante para a saúde de Rondônia e do País.
“Em Barretos (SP), eram atendidos 90% dos casos de câncer aqui de Rondônia e isso chamou a nossa atenção. Com suor, amor e esforço de todos, esse sonho do hospital se tornou realidade. Rondônia é o Estado da solidariedade, por isso que após dois e meio do início das obras, hoje estamos oficialmente inaugurando esta importante unidade para cuidar, como nenhuma outra, dos pacientes com câncer”, disse Prata.
Ele falou, ainda, sobre as dificuldades de credenciamento, superadas após um encontro com o presidente Temer, no gabinete presidencial, que teria aberto as portas para a consolidação do projeto, como Centro de Alta Complexidade em Oncologia (Cacon). “Por isso fiz questão de trazer o presidente Temer à esta solenidade”, completou.
Confúcio relembrou que, a dimensão do projeto, que começou com a implantação de uma unidade do Hospital de Barretos, ao lado do Hospital de Base, apelidada de “Barretinho”, já foi um avanço enorme. “Mas, com esta obra grandiosa, Rondônia se consolida como um centro de excelência no tratamento de câncer, numa soma de esforços públicos e da sociedade, sempre capitaneada pelo Henrique Prata”, observou.
Segundo o presidente da Fundação Pio XII, o custo mensal da unidade hospital é hoje em torno de R$ 5 milhões ao mês. Mensalmente, o repasse do Sistema Único de Saúde é de R$ 2 milhões. O governo do Estado assegura outros R$ 2 milhões e a sociedade garante a complementação, com doações, leilões e outras ações.
“É um tratamento de excelência e humanizado. Aqui, temos muitos parceiros que apoiam este projeto e vamos oferecer o mais especializado tratamento contra o câncer do país”, finalizou Prata.
Fonte:Decom